FONTE: Acorda Cidade, site parceiro da Tribuna da Bahia Online, TRIBUNA DA BAHIA.
Cerca de 50% da população brasileira tem alguma
queixa sobre a qualidade do sono e aproximadamente 30% delas sofrem com um
distúrbio chamado apneia do sono.
A
qualidade do sono é fundamental para que o corpo funcione bem ao longo do dia.
É durante o sono que o sistema imunológico é fortalecido e ao mesmo tempo
acontece a produção de hormônios como o do crescimento, além de contribuir para
a consolidação da memória e relaxar toda a musculatura do corpo.
Cerca
de 50% da população brasileira tem alguma queixa sobre a qualidade do sono e
aproximadamente 30% delas sofrem com um distúrbio chamado apneia do sono, que
dependendo da gravidade pode ser difícil de identificar.
O
problema é considerado grave porque consiste no interrompimento da respiração por
alguns segundos durante o sono e, em alguns casos, muitas vezes em uma única
noite. Classificada em dois tipos: apneia obstrutiva do sono e apneia do sono
central.
A
apneia do sono obstrutiva é a forma mais comum, que ocorre quando os músculos
da garganta relaxam e causam o fechamento das vias respiratórias impedindo que
o oxigênio circule no sangue.
O
indivíduo fica alguns segundo sem respirar até que o cérebro perceba e o
desperte durante a noite. nesses casos é comum que o indivíduo apresente ronco
e simulação de afogamento, além da sonolência durante o dia.
O
principal motivo para o desenvolvimento da apneia obstrutiva do sono é a
obstrução do canal respiratório, principalmente para aquelas pessoas com
dificuldade em respirar pelo nariz devido a problemas nasais e alergias.
Porém,
outras situações como o aumento das amígdalas, circunferência do pescoço e
alterações craniofaciais também podem contribuir para o surgimento do problema.
A
apneia do sono central acontece quando o cérebro não consegue transmitir os
comandos para os músculos da respiração, ou seja, nenhum esforço é feito para
respirar é como se a comunicação com o cérebro fosse perdida.
Diferente
da apneia obstrutiva a central não apresenta ronco, por isso acaba sendo mais
difícil de identificá-la, mas a sonolência é algo presente já que o sono é
totalmente comprometido.
As
causas mais comum para a apneia do sono central é a insuficiência cardíaca, AVC
(acidente vascular cerebral), lesões de tronco a partir de origem traumática e
o uso de medicação para dor (opióides).
Além
desses dois tipos, ainda existe a apneia do sono mista que é uma mistura dos
dois tipos.
Tratamento.
Ao
apresentar sonolência excessiva durante o dia, ronco alto e falta de ar durante
o sono procure um médico para que seja identificado o problema. Os
especialistas indicados são: neurologista, otorrinolaringologista,
pneumologista, psiquiatra e até um médico do sono.
Após a
identificação do problema o tratamento pode seguir com o uso de aparelhos
odontológicos ou até cirurgia ortognática. O Objetivo é manter as vias
respiratórias abertas para que a respiração não seja interrompida durante o
sono.
A
posição da mandíbula pode interferir na respiração e por isso o uso de
aparelhos odontológicos, a cirurgia ortognática corrige os problemas
no nariz e em toda cavidade óssea. Mas cada caso tem um tratamento específico,
por isso precisa ser avaliado pelo profissional adequado.
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