Porque ela impede que
os microrganismos no alimento se reproduzam, impedindo o apodrecimento. Até o período Neolítico, há mais de 10
mil anos, o homem só comia alimentos frescos, fossem caçados ou colhidos, pois
as tribos eram nômades e não guardavam alimentos. Isso mudou quando se fixaram
e começaram a armazenar a comida para os períodos de escassez, percebendo que,
no frio, os alimentos duravam mais. Curiosas, as civilizações descobriram novas
técnicas de armazenamento. Confira quais são elas.
1) DEFUMAGEM.
Usado com: Queijos,
carnes e peixes.
Nesse processo, o alimento é exposto
à fumaça resultante da queima de madeira, serragem ou carvão. Essa fuligem
contém compostos químicos como aldeídos, fenóis e ácidos alifáticos – todos com
poder bactericida. Além disso, a exposição do alimento a altas temperaturas
ajuda na preservação, pois o calor desidrata e forma uma casca externa, que
funciona como um isolante.
2) SAL.
Usado com: Peixes,
carnes e vegetais.
Também conhecida como salmoura
(quando adicionado água) ou cura, a técnica funciona porque a grande
concentração de sal faz com que os microrganismos sofram desnaturação, ou seja,
sua parede celular se rompe, incapacitando a sua reprodução e causando sua morte.
O palmito em conserva, o bacalhau e a carne seca são frequentemente conservados
assim.
3) CONGELAMENTO.
Usado com: carnes,
vegetais, cereais e laticínios.
Quando congelamos o alimento, a baixa
temperatura impede a proliferação dos microrganismos, pois eles não conseguem
se reproduzir em temperaturas mais baixas. Porém, o processo não mata as
bactérias – e sim as torna inativas. Ao descongelar, elas voltarão a se
reproduzir. Aliás, quanto maior o calor, mais rápido isso acontece, causando o
apodrecimento da comida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário