FONTE: *** Jairo Bouer (http://doutorjairo.blogosfera.uol.com.br).
Se boa parte dos
homens é mais ou menos previsível no que se refere aos estímulos genitais, com
as mulheres a coisa é bem diferente: cada uma gosta de ser tocada de um jeito
para chegar lá. Essa diversidade foi ressaltada por pesquisadores da Escola de
Saúde Pública da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, num artigo
publicado no Journal of Sex & Marital Therapy.
As conclusões fazem
parte do relatório OMGYes do Prazer: Mulheres e Toque. Para quem não sabe, a
OMGYes.com é uma empresa focada em desmistificar o prazer sexual feminino. O
site traz vídeos explícitos, mas educativos, sobre como as mulheres se
masturbam e suas preferências sexuais. A iniciativa já foi elogiada por
diversas revistas femininas, nos Estados Unidos, e até pela atriz Emma Watson.
É preciso pagar (atualmente US$ 39), mas tem tradução para o português e até
tutoriais que permitem simular o toque com o touchscreen – um verdadeiro
“mapa da mina”.
Esse levantamento
específico contou com mais de 1.000 mulheres de 18 a 94 anos. Elas relataram um
reportório bem variado de preferências para o toque genital, com diferenças em
relação a local, pressão, forma e padrão.
Para os
pesquisadores, os dados derrubam a noção de que existem “movimentos sexuais”
universais, ou seja, que funcionam para todas. Eles também destacam que,
justamente por isso, os casais devem conversar sobre seus desejos e
preferências.
Quase 75% das
mulheres, porém, relataram que a estimulação do clitóris é necessária para
facilitar o orgasmo, ou para deixá-lo mais prazeroso. Para 18%, a penetração
vaginal sozinha não é suficiente para o orgasmo. Esses dados não chegam a ser
novidade, mas é sempre bom lembrar essa história de orgasmo vaginal e orgasmo
clitoriano foi desmistificada por estudos sérios.
A OMGYes diz que,
atualmente, está fazendo pesquisas sobre prazer sexual na menopausa, na
gravidez e no pós-parto, e deve trazer novidades em breve.
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