O levantamento foi uma
iniciativa do centro de pesquisas Pew Research Center. Foram entrevistados 743
meninos e meninas de 13 a 17 anos e 1.058 pais de diversas regiões do país.
O crescimento do uso de tecnologias digitais gera preocupações dos
próprios usuários com os excessos do tempo gasto com esses dispositivos.
Pesquisa realizada nos Estados Unidos apontou que mais da metade dos
adolescentes entrevistados (54%) consideram passar muito tempo com o celular. O
levantamento foi uma iniciativa do centro de pesquisas Pew Research Center.
Foram entrevistados 743 meninos e meninas de 13 a 17 anos e 1.058 pais de
diversas regiões do país.
Quase metade dos jovens ouvidos (44%) disse checar o telefone assim que
acorda para verificar o recebimento de novas mensagens. Segundo os dados, 28%
relataram que agem assim de vez em quando. O tempo navegando em redes sociais
foi objeto de preocupação de 41% dos adolescentes consultados. No caso de
videogames, o percentual caiu para 26%. Do total, 58% comentaram sentir que
devem responder a uma mensagem enviada, sendo 18% frequentemente e 40% em
alguns momentos.
“Meninos e meninas tiveram percepções diferentes da quantidade de tempo
que passaram usando várias tecnologias. Meninas são de alguma forma mais
prováveis do que meninos de dizer que passam muito tempo em redes sociais (47%
a 35%). Em contraste, garotos são quatro vezes mais prováveis de passar muito
tempo jogando videogames (41% a 11%)”, analisaram os autores.
Mais da metade (56%) dos entrevistados relacionaram a falta de um
telefone móvel a sentimentos negativos, como solidão, ansiedade ou raiva. Os
índices são maiores no caso de meninas.
Embora a avaliação sobre os hábitos varie por dispositivo, parte importante
dos entrevistados informou adotar medidas para reduzir a presença dessas
tecnologias em suas vidas. Iniciativas de redução da intensidade do uso foram
relatadas por 58% no caso de videogames, 57% para as mídias sociais e 52% para
celulares.
Pais.
Os autores da pesquisa também ouviram pais e mães para saber sobre seus hábitos e como veem o comportamento dos filhos em relação a tecnologias digitais. O índice de avaliação dos entrevistados sobre seus próprios hábitos foi menor tanto no uso excessivo de celulares (36%) quanto de redes sociais (23%). O percentual também foi menor quando perguntados se acessam o celular assim que acordam (20%). “Os pais estão de alguma forma menos preocupados com seu próprio uso da tecnologia do que os filhos estão em relação ao deles”, apontam os autores.
Os autores da pesquisa também ouviram pais e mães para saber sobre seus hábitos e como veem o comportamento dos filhos em relação a tecnologias digitais. O índice de avaliação dos entrevistados sobre seus próprios hábitos foi menor tanto no uso excessivo de celulares (36%) quanto de redes sociais (23%). O percentual também foi menor quando perguntados se acessam o celular assim que acordam (20%). “Os pais estão de alguma forma menos preocupados com seu próprio uso da tecnologia do que os filhos estão em relação ao deles”, apontam os autores.
Já ao falar sobre seus filhos, 65% manifestaram preocupação com o tempo
gasto pelos adolescentes com dispositivos digitais. Dos homens e mulheres
ouvidos, 72% relataram que estes se distraem em uma conversa presencial por
estarem de olho no celular, sendo 30% o tempo inteiro e 42% de vez em quando.
Em razão dessa preocupação, mais da metade (57%) limitam o tempo que seus
filhos podem passar utilizando esses dispositivos.
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