Amigos e familiares do
pequeno Gustavo Almeida Chagas, ou simplesmente Gu, de 3 anos, estão
mobilizados para encontrar uma medula óssea compatível com a da criança, que
foi diagnosticada com Leucemia Mielóide Aguda (LMA) do subtipo M7
(Megacariocítica), decorrente de uma síndrome Mielo Displásica (SMD). A doença
é extremamente rara em crianças, que corresponde a 1% das leucemias
pediátricas e acomete 0,5% pessoa a cada um milhão.
Além de todo o
tratamento, que inclui quimioterapia e transfusões de sangue e de plaquetas, Gu
precisa de um doador compatível, aparentado ou não, para alcançar a sua cura.
Para ser um doador de medula óssea é preciso ter entre 18 e 55 anos de idade,
estar em boas condições de saúde, não possuir doença infecciosa ou
incapacitante e não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do
sangue) ou do sistema imunológico. Os interessados devem procurar um hemocentro
da sua cidade.
Onde doar.
Em Salvador, a sede da
Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba), está localizada na
ladeira do Hospital Geral do Estado (HGE), no bairro de Brotas. Lá, basta
manifestar o interesse de se cadastrar no Registro Nacional de Doadores de
Medula Óssea (REDOME). O procedimento é simples: será retirada uma pequena
quantidade de sangue do candidato a doador, o qual deverá ser analisado por
exame de histocompatibilidade (HLA), um teste de laboratório para identificar
suas características genéticas que vão ser cruzadas com os dados de pacientes
que necessitam de transplantes para determinar a compatibilidade.
Caso sua medula não
seja compatível com a de Gustavo, você pode ajudar outra pessoa. O transplante
de medula óssea pode beneficiar o tratamento de aproximadamente 80 doenças em diferentes
estágios e faixas etárias.
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