Pesquisa do Ministério
da Saúde identificou os comportamentos de risco e prevenção à Covid-19.
Para entender quais
fatores podem preponderar para facilitar o contágio da Covid-19, o Ministério
da Saúde desenvolveu a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção
para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico COVID-19 (Vigitel), feita a
partir da coleta de informações de mais de 2 mil pessoas. Um dos destaques é a
constatação de que 41,7% dos entrevistados apontaram distúrbios do sono, a
exemplo de dificuldade para dormir ou dormir mais do que de costume. Além
disso, um grupo de 38,7% relataram falta ou aumento de apetite.
Segundo os números
obtidos, 87,1% dos adultos precisaram sair de casa pelo menos uma vez na semana
anterior à data da entrevista. Os principais motivos para o deslocamento foram:
compra de alimentos (75,3%), trabalho (45%), procurar serviço de saúde ou
farmácia (42,1%), tédio ou cansaço de ficar em casa (20,5%), ajudar um familiar
ou amigo (20,2%), visitar familiares e amigos (19,8%), praticar atividades
físicas (13,6%) e caminhar com animal de estimação (5,6%). A faixa etária que
mais quebrou o isolamento fica entre 35 e 49 anos (89,8%), com mais saídas
entre as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste (89%).
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