FONTE:, https://www.msn.com/
Será que você está
sofrendo da Síndrome de Confinamento? O aumento da dermatite na
quarentena é um dos principais sinais do transtorno, desenvolvido como
consequência de um período de muito estresse. Algumas pessoas não
sabem, mas a pele é um dos primeiros órgãos a sinalizar que estamos lidando com
problemas relacionados à ansiedade.
Para entender um pouco
melhor como a inflamação da derme está relacionada à causas emocionais e
psicológicas, nós conversamos com a Dra.
Luciana de Abreu, dermatologista da clínica Dr. André
Braz, no Rio de Janeiro.
Dermatite na
quarentena, por que aumentou?
Segundo a médica,
“dermatite é definida, genericamente, como uma inflamação da pele. Em geral,
esses tipos de doenças se agravam e pioram com o estresse emocional, com
alterações neuro-endócrinas que afetam diretamente a cútis. Portanto, no isolamento, que é um período de
grandes incertezas, inseguranças e ansiedades, tem sido muito frequente
observarmos um aumento de queixas dermatológicas”.
Além dos casos gerais
terem aumentado, Luciana afirma que há categorias específicas que se tornaram
habituais. “Existem vários subtipos de dermatites. As mais comuns, com
agravamento nessa época do ano (outono-inverno), e circunstâncias de pandemia,
que são a dermatite seborreica, a dermatite atópica e também, a dermatite de
contato por irritante primário”.
Dermatite de contato.
Em um período de
pandemia, é natural e extremamente necessário que a limpeza seja mais rigorosa.
No entanto, produtos de higiene e, até mesmo, o uso intenso de álcool gel podem
irritar a cútis. No entanto, para esse caso de dermatite de contato, a
especialista explica que é possível realizar os cuidados em casa.
“A base do tratamento
consiste em encontrar o agente que desencadeou a reação na pele (inflamação) e
afastar essa substância do contato direto. Como, por exemplo, evitar o toque
das mãos em produtos de limpeza como detergentes
e desinfetantes tem sido muito comum nessa fase de quarentena”, exemplifica.
A especialista ainda
ressalta que “pessoas que não tinham o hábito de manipular esse itens e, agora,
estarem em contato diário, podem desencadear as dermatites, com sintomas de
ressecamento, fissuras, descamação e, principalmente, coceira na pele das
mãos”.
Sol piora ou
melhora?
Luciana explica que, em
geral, a exposição solar não é recomendada. “As áreas que estão inflamadas
podem ficar manchadas. Mas, em alguns casos, podemos indicar banho de sol para o tratamento
da Psoriase, que também é uma doença inflamatória da pele.
Quando procurar um
médico?
A dermatologista também
aproveitou para alertar sobre a importância de ter todo caso específico
acompanhado por um especialista para que o quadro não se agrave. “Cada tipo de
dermatite requer diagnóstico correto e tratamentos direcionados”, finaliza.
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