A Agência Nacional de
Saúde Suplementar (ANS) incluirá mais seis exames na cobertura obrigatória dos
planos de saúde. Os procedimentos auxiliam na detecção diferencial do novo
coronavírus, descartando ou confirmando outras suspeitas, ou ajudam na
identificação de complicações em pacientes com a covid-19, como
tromboses.
A decisão foi tomada
pela diretoria colegiada da agência reguladora em reunião realizada na
quarta-feira, 27, e passará a valer quando for publicada no Diário
Oficial da União, em forma de resolução normativa. A publicação deve
ocorrer assim que o documento for assinado pelo diretor-presidente substituto
da agência, Rogério Scarabel, e encaminhado à Imprensa Nacional.
Esta é a segunda vez
que a agência inclui exames obrigatórios na cobertura dos planos de saúde no
contexto da pandemia. Desde o dia 13 de março, os planos são obrigados a cobrir
o exame Pesquisa por RT-PCR, teste laboratorial considerado padrão ouro para a
confirmação da covid-19.
Os exames que a ANS
incluirá entre os de cobertura obrigatória pelos planos de saúde são os
seguintes:
Dímero
D (dosagem) – O procedimento já é de cobertura
obrigatória pelos planos de saúde, porém, ainda não era utilizado para casos
relacionados à covid-19. É um exame fundamental para diagnóstico e
acompanhamento do quadro trombótico e tem papel importante na avaliação
prognóstica na evolução dos pacientes com covid-19.
Procalcitonina (dosagem) – O procedimento é recomendado entre as investigações clínico-laboratoriais em pacientes graves de covid-19, auxiliando na distinção entre situações de maior severidade e quadros mais brandos da doença.
Pesquisa rápida para influenza A e B e PCR em tempo real para os vírus influenza A e B – São testes indicados para diagnóstico da influenza. A proposta consiste na incorporação dos dois procedimentos para minimizar questões de disponibilidade e para otimizar o arsenal diagnóstico disponível. A pesquisa rápida é recomendada para investigações clínico-laboratoriais em pacientes graves. O diagnóstico diferencial é importante, pois a influenza também pode ser causa de síndrome respiratória aguda grave (SRAG).
Procalcitonina (dosagem) – O procedimento é recomendado entre as investigações clínico-laboratoriais em pacientes graves de covid-19, auxiliando na distinção entre situações de maior severidade e quadros mais brandos da doença.
Pesquisa rápida para influenza A e B e PCR em tempo real para os vírus influenza A e B – São testes indicados para diagnóstico da influenza. A proposta consiste na incorporação dos dois procedimentos para minimizar questões de disponibilidade e para otimizar o arsenal diagnóstico disponível. A pesquisa rápida é recomendada para investigações clínico-laboratoriais em pacientes graves. O diagnóstico diferencial é importante, pois a influenza também pode ser causa de síndrome respiratória aguda grave (SRAG).
Pesquisa rápida para
Vírus Sincicial Respiratório e PCR em tempo real para Vírus Sincicial
Respiratório – Esses testes são indicados para diagnóstico da infeção pelo
Vírus Sincicial Respiratório (VSR). A proposta consiste na incorporação dos
dois procedimentos para minimizar questões de disponibilidade e para aprimorar
as possibilidades. O teste rápido para o VSR é útil no diagnóstico diferencial
de covid-19 em crianças com infecção viral grave respiratória.
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