O Dia Mundial da Saúde
é comemorado em 29 de maio. A data tem o objetivo de chamar atenção para
medidas de prevenção contra doenças do trato digestivo. No mês também ocorre
a campanha Maio Roxo, que alerta para as Doenças
Inflamatórias Intestinais, que atingem pelo menos 5 milhões de pessoas em todo
o mundo.
De acordo com o
gastroenterologista Henrique Rocha, dos hopitais Mater Dei e das Clínicas, as
doenças gastroentestinais, geralmente, estão associadas a fatores genéticos,
mas hábitos nocivos como fumar, ingerir bebidas alcoolicas exageradamente e o
sedentarismo também podem levar ao surgimento desse tipo de problema de saúde.
Ele destaca, ainda, a importância de bons hábitos alimentares como forma de
evitar essas doenças: "No geral, as pessoas falam que não têm tempo para
realizar exercícios físicos. Preferem alimentos industrializados e processados.
Com a modernização da vida, houve mudança no tipo de alimentação, com menos
pessoas preparando as refeições em casa", analisa o médico.
Henrique Rocha reforça
que a prevenção é o melhor remédio. "Os pacientes têm demorado para chegar
ao consultório. E quando chegam, alguns já apresentam doença grave",
lamenta o especialista.
Entre as principais
doenças gastrointestinais está o câncer de cólon e reto. Dados do Instituto
Nacional do Câncer (Inca) estimam que neste ano serão 20,5 mil novos casos em
homens, e mais de 20,4 mil em mulheres. Em 2018, tumores nessas regiões do
corpo mataram cerca de 9,6 mil pessoas do sexo masculino, e 9,9 mil do sexo
feminino. O câncer de cólon e reto é o terceiro com maior incidência, tanto em
homens quanto em mulheres.
Existe alguma relação
entre problemas digestivos e Covid-19?
A Associação Americana
de Gastroenterologia realizou um estudo recentemente para tentar responder a
essa pergunta. Os resultados mostraram que pacientes com a doença causada pelo
novo coronavírus raramente apresentam algum tipo de sintomas gastrointestinais
como diarreias, naúseas ou vômitos, e dores abdominais.
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