FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
A médica Fabiana Lora Campos explica que sintomas
podem estar "escondendo" problemas no intestino.
É comum
ouvir as pessoas dizendo que estão com gastrite depois de se alimentarem mal
seguidamente ou comerem de maneira exagerada durante festas e eventos.
O
problema é que nem sempre aquela sensação de estômago estufado, dificuldade
para engolir, ou até mesmo refluxo, são sintomas de uma gastrite.
Segundo
a médica gastroenterologista do Hospital São Vicente - FUNEF, de
Curitiba (PR), Fabiana Lora Campos, é importante prestar bem atenção para ter
um diagnóstico correto, pois a gastrite pode ser confundida com outros
distúrbios gastrointestinais.
“O
termo gastrite é popularmente usado pelas pessoas em geral para definir
qualquer tipo de sintoma no trato gastrointestinal. Inclusive, é, muitas vezes,
usado para descrever sintomas de intestino”, alerta.
Fabiana
explica que, em muitos casos, a gastrite ainda pode ser confundida com a
dispepsia funcional, principalmente em situações de ansiedade e estresse, que
acentuam a percepção de dor, mesmo quando não há lesão no estômago. São esses
os casos que as pessoas costumam se referir como “gastrite nervosa”.
“Foi um
termo criado para descrever a dor determinada pela ansiedade e estresse, que
aumentam a percepção de desconforto no estômago, mas não causam lesão”,
detalha.
Ou
seja, o termo gastrite é popularmente usado pelas pessoas para definir qualquer
tipo de sintoma no trato gastrointestinal. Inclusive, é muitas vezes usado para
descrever sintomas de intestino.
A
especialista ressalta que a dispepsia é uma alteração funcional que não está ligada
a uma doença propriamente dita, não existindo modificações estruturais, como
lesões, feridas ou tumores no órgão.
Segundo
a médica do Hospital São Vicente - FUNEF, os sintomas da dispepsia são bem
parecidos com os da gastrite, por isso, a confusão. O tratamento é feito com
medicamentos para reduzir a acidez do estômago e melhorar os movimentos do
órgão.
“Por
isso, o ideal é procurar um especialista, fazer uma avaliação clínica. O médico
irá solicitar, se possível, uma endoscopia digestiva e exames laboratoriais”,
completa a especialista.
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