FONTE: Viva Mais Digital, (vivamais.uol.com.br).
Quase unanimidade na mesa dos
brasileiros, a batata possui diversos tipos, sabores e valores nutricionais,
além de muitas formas de preparo. Nesta coluna, falarei especificamente sobre a
versão inglesa e a doce. Vamos a elas.
A batata-inglesa, opção mais comum da
leguminosa, é menos calórica, por exemplo, do que a baroa. No entanto,
não se trata da melhor variação para quem está de dieta.
Afinal, possui alto índice glicêmico.
Ou seja, é digerida mais rapidamente pelo organismo, fazendo com que a fome
volte brevemente. Logo, não serve para diabéticos, pois aumenta a quantidade de
açúcar na corrente sanguínea, obrigando o organismo a liberar mais insulina
para normalizar a glicemia. Então, quando ingeri-la?
Ela pode ser uma opção de pré-treino,
para quem necessita de energia para atividade física intensa, como correr.
Prefira as mais lisas e não leve para a sua casa as que possuem algum tipo de
rachaduras ou furos na superfície. Evite também guardá-las na geladeira, pois a
baixa temperatura pode alterar o seu sabor. A melhor forma de preparo é cozida
e com casca. Nada de fritura, que só acrescenta calorias ao alimento.
Comparada à inglesa, a batata-doce
tem mais nutrientes e é uma excelente fonte de energia para quem faz
musculação. Como possui baixo índice glicêmico, o açúcar é liberado lentamente
na corrente sanguínea, a energia é dispensada aos poucos também. Isso permitirá
que você pegue mais peso na malhação – e por mais tempo.
No Brasil, existem quatro tipos de
batata-doce. São elas: batata-branca, angola ou terra-nova: tem a polpa bem
seca e não é muito doce; batata-amarela: parecida com a branca¸ mas de sabor
mais doce; batata roxa: com casca e polpa dessa cor¸ é a mais apreciada por seu
sabor e aroma agradáveis.
Ótima para fazer doces;
batata-doce-avermelhada: tem casca parda e polpa amarela com veios roxos ou
avermelhados. As suas folhas também são nutritivas e podem ser preparadas como
qualquer outra verdura. Muitos se enganam por pensar que a batata doce não é
indicada para diabéticos.
Por ter baixo índice glicêmico, quem
sofre com o problema pode comê-la tranquilamente, pois seus carboidratos
estimulam pouco a liberação de insulina, reduzindo o risco de
diabetes
, obesidade e, ainda, controlando o apetite. Ou
seja, você se sente saciada por mais tempo.
*** RICARDO ZANUTO Doutor em
fisiologia humana e biofísica, é conceituado profissional das áreas de fitness,
fisiologia do exercício e nutrição, tendo livros publicados sobre o tema. Quer
tirar dúvidas sobre atividade física e alimentação? Basta escrever que ele
responde.
ENVIE SUA PERGUNTA
PARA vivamais@maisleitor.com.br
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