Mutilação genital
afeta mais de 130 milhões de mulheres no mundo inteiro, a maioria delas na
África e no Oriente Médio.
A Gâmbia, país da África Ocidental, anunciou que irá
proibir a mutilação genital feminina. A nova lei foi anunciada pelo presidente
do país, Yahya Jammeh, porém, ainda não há data para a medida entrar em vigor.
O apoio a campanhas anti-mutilação cresceu bastante nos últimos anos no
país.
A mutilação genital afeta mais de 130 milhões de mulheres
no mundo inteiro, a maioria delas na África e no Oriente Médio. Na Gâmbia, a
prática atinge 76% das mulheres. Segundo o Unicef, o país possui um
dos maiores índices de vítimas de mutilação, sobretudo entre mulheres
de 15 a 49 anos.
"Estou realmente impressionado que o governo tenha
feito isso. Não esperava uma notícia como essa nem em um milhão de anos. Estou
orgulhoso do meu país e muito feliz", disse o ativista anti-mutilação Jaha
Dukureh ao jornal The Guardian.
O procedimento consiste na remoção dos grandes lábios e
do clitóris feita em muitas mulheres por motivos geralmente religiosos. A
remoção costuma ser feita com instrumentos pouco apropriados e costuma provocar
hemorragias, infecções e até mesmo a morte.
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