FONTE: Agência
Brasil, CORREIO DA BAHIA.
O estado de Pernambuco registra o
maior número de casos (646), sendo o primeiro a identificar o aumento de
diagnóstico na região.
O Ministério da Saúde anunciou nesta
segunda-feira (30) que investiga seis casos de mortes de crianças com
microcefalia, provavelmente relacionadas ao vírus zika. No sábado, o
ministério confirmou a relação entre o vírus e casos de microcefalia, que aumentaram significativamente no país.
Exames feitos em um bebê nascido no Ceará com
microcefalia e outras malformações congênitas revelaram a presença do vírus em
amostras de sangue e tecidos.
De acordo com o diretor do Departamento de Vigilância de
Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, o país tem
1.248 casos de microcefalia notificados, em 311 municípios, de 14 unidades da
federação.
O estado de Pernambuco registra o maior número de casos
(646), sendo o primeiro a identificar o aumento de diagnóstico de
microcefalia na região. Em seguida, estão os estados da Paraíba (248), Rio
Grande do Norte (79), Sergipe (77), Alagoas (59), Bahia (37), Piauí (36), Ceará (25), Rio de Janeiro (13), Tocantis
(12), Maranhão (12), Goiás (2), Mato Grosso do Sul (1) e Distrito Federal (1).
Maierovitch destacou a importância da participação da
sociedade no combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite além da dengue, o
vírus Zika e a chikungunya.
“Teremos que ter uma intensificação muito grande no
combate ao mosquito e com um chamamento mais intenso da sociedade pois a ela
compete as ações mais intensivas. Os prefeitos devem intensificar a limpeza
urbana. Estamos em uma emergência de saúde pública”, disse Cláudio Maierovitch.
Ele também informou que o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
garantiu que os recursos emergenciais serão priorizados, para combater o
mosquito.
Para o diretor, não existe mágica para acabar com o
mosquito vetor. "Infelizmente, conviveremos com esse problema por mais
algum tempo", disse. Para ele, a confirmação da relação entre o vírus e a
microcefalia mostram que as medidas de prevenção devem ser reforçadas. O diretor
lembrou que as marcas de repelentes de inseto disponíveis no Brasil e aprovados
pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) podem ser usados pelas
gestantes.
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