quarta-feira, 25 de novembro de 2015

CONHEÇA CAMINHO PERCORRIDO PELO SANGUE DO DOADOR ATÉ O PACIENTE...

FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.


Doações são requisitadas no final do ano; conheça as etapas antes de uma transfusão.
Carlos Henrique Maciel, presidente do Hemoservice - um dos principais Serviços de Hemoterapia (banco de sangue) privado do estado de Minas Gerais -, explica o passo-a-passo da doação de sangue.

                         
O doador chega com hora marcada, é cadastrado e passa pela pré-triagem, que tem como objetivo garantir que ele tenha condições de fazer a doação, inclusive para sua própria proteção. Verifica-se peso, temperatura, pressão arterial e se ele apresenta anemia.
Se nenhum problema for identificado, é feita a triagem clínica, com uma entrevista sigilosa sobre aspectos da vida pessoal de quem deseja doar. “É claro que o sangue vai passar por diversos e rigorosos exames mas, ainda assim, para evitar ao máximo qualquer tipo de contaminação, esta etapa é essencial no processo da doação”, afirma Maciel. Depois disso, é feita a coleta.
Como a doação é anônima, a partir desse momento a bolsa de sangue não é identificada nominalmente, mas por um código de barras. O material passa pelo fracionamento, onde é dividido em concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas, plasma e crioprecipitado (que é obtido a partir do plasma congelado). Cada um desses hemocomponentes é utilizado no tratamento de demandas especificas dos pacientes.
Paralelamente, uma pequena amostra de sangue coletada no momento da doação é usada para determinar o tipo sanguíneo e outra para a realização de uma série de exames para detecção de doenças contagiosas pelo sangue, como hepatites e HIV, etapa conhecida como triagem sorológica.
Se todos os resultados determinarem que o material pode ser utilizado com segurança, ele é distribuído para as sete Agências Transfusionais intra-hospitalares do Hemoservice, que encaminham os hemocomponentes para os hospitais e clínicas conveniados, na região metropolitana de BH.
No momento em que uma transfusão vai ser realizada, são feitos testes para verificar se o sangue a ser recebido é compatível e não vai provocar nenhum tipo de reação no paciente, ainda que os tipos sanguíneos já tenham sido verificados. O procedimento é acompanhado de perto e interrompido caso o receptor apresente algum sintoma como febre ou vermelhidão na pele.

“Não é comum haver uma reação transfusional, uma vez feitos todos os testes e tomadas as precauções devidas. Somos rigorosos no controle da qualidade e segurança, pois com uma vida não se brinca”, discorre o presidente do Hemoservice, instituição que atua no segmento há quase 40 anos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário