FONTE: CORREIO DA BAHIA (redacao@correio24horas.com.br).
Grão retém
grandes quantidades de água e pode expandir seu peso em até sete vezes,
bloqueando o trato digestivo da pessoa.
O consumo das sementes de chia, recomendada por diversos
especialistas por ser uma fonte de nutrientes, auxiliar na desintoxicação,
fortalecer os músculos e prevenir doenças cardiovasculares pode ser fatal
para algumas pessoas.
É que o alimento, por reter grandes quantidades de água,
pode expandir seu peso em até sete vezes. Além disto, quando a semente
seca é ingerida, a chia pode bloquear o trato digestivo e levar a morte.
O caso foi observado recentemente nos Estados Unidos,
quando um homem 39 anos precisou ser hospitalizado após consumir uma colher de
chia seca e tomar água. Ao entrar em contato com a água, o grão expandiu e
entrou em colapso no esôfago do americano.
Isso bloqueou a respiração e o trato digestivo do
paciente, que correu risco de morte. De acordo com o estudo realizado
pela médica Rebeca Rawl, a ingestão do alimento deve ser feita somente após
indicação médica, e a ingestão de chias secas não deve ser feito em nenhuma
hipótese.
É recomendado que a chia entre em contato com algum
líquido antes de ser consumida, para que possa crescer suficientemente antes de
entrar em contato com o interior do estômago. O estudo, chamado 'O Impacto
da Semente de Chia no Esôfago', também apontou a existência de grupos de
risco dentro os consumidores do alimento.
Os hipertensos (principalmente os medicados) estão no
grupo de risco porque a semente reduz a tensão arterial, causando
hipotensão; os hipotensos, que, segundo um estudo do Hospital St. Michael’s, em
Toronto, no Canadá, podem sentir dor de cabeça, cansaço e sono em excesso, por
conta da redução da pressão arterial; pessoas que tomam anticoagulantes, por
conta do ômega 3 da chia, que, potencializa o efeito da medicação; hemofílicos,
podendo ter hemorragias e hematomas pelo corpo; diabéticos, que, combinando com
a insulina, intensifica a redução do açúcar no sangue; pessoas que tiveram
operação no trato gastrointestinal, por intensificar as atividades locais; e,
por fim, pessoas com diarreia, pelo mesmo motivo anterior.
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