FONTE: Agência Brasil, TRIBUNA DA BAHIA.
Entre as populações afetadas pelo
HIV, a faixa formada por adolescentes e a única na qual os números da
mortalidade não estão diminuindo.
O número de mortes de adolescentes devido a aids triplicou nos últimos 15 anos, segundo um relatório do Fundo da ONU para a Infância (Unicef), divulgado nesta sexta-feira (27) na África do Sul.
O número de mortes de adolescentes devido a aids triplicou nos últimos 15 anos, segundo um relatório do Fundo da ONU para a Infância (Unicef), divulgado nesta sexta-feira (27) na África do Sul.
O
documento, intitulado Atualização das Estatísticas sobre Crianças Adolescentes
e Aids, diz que a doença é a “principal causa de morte de adolescentes na
África e a segunda no mundo”.
“Entre
as populações afetadas pelo HIV, a faixa formada por adolescentes e a
única na qual os números da mortalidade não estão diminuindo”.
O relatório
mostra também que a África Subsaariana é a “região com maior prevalência” e que
as “jovens são de longe as mais afetadas, representando sete em cada dez novas
infeções na faixa que têm entre 15 e 19 anos”.
“É
crucial que os jovens seropositivos tenham acesso a tratamento, cuidados e
apoio”, afirmou Craig McClure, responsável pelos programas globais da Unicef
para HIV/Aids.
O
levantamento indica que dos “2,6 milhões de crianças menores de 15 anos que
vivem com HIV, apenas uma em cada três está a receber tratamento”.
As
novas estatísticas demonstram que a maior parte dos adolescentes que morrem de
doenças relacionadas com a aids foram infetados há 10 ou 15 anos.
“Essas crianças sobreviveram até a adolescência, por vezes sem conhecer o seu estado em termos de HIV”, diz o documento.
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