O Brasil está avaliando adiar aumentos do salário mínimo
no próximo ano para aliviar a pressão sobre as contas públicas mesmo que a
medida seja impopular e exija uma mudança na legislação, disseram três fontes
com conhecimento das discussões na terça-feira.
A equipe econômica da presidente Dilma Rousseff está
analisando uma proposta para adiar por vários meses o reajuste do salário
mínimo em janeiro, que somaria 40 bilhões de reais em gastos extras no próximo
ano, disse à Reuters um assessor da presidente.
Atualmente a lei determina que o governo eleve o salário mínimo
a cada ano em janeiro, corrigindo-o pela inflação do ano passado e pelo
crescimento econômico dos dois anos antecedentes.
Mas adiar o reajuste teria um alto custo político para
Dilma, que enfrenta baixa popularidade, disseram o assessor e outra autoridade
a par do assunto.
"É muito difícil e não acredito que irá para
frente", disse a segunda fonte, que pediu anonimato.
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