quinta-feira, 28 de junho de 2018

MENOS TABLET: PARA FREAR A OBESIDADE INFANTIL VALE LIMITAR O TEMPO DE TELA...


FONTE: *** Marcio Atalla, https://marcioatalla.blogosfera.uol.com.br


Quer conhecer um dado bastante dramático? Hoje, uma a cada três crianças brasileiras é obesa. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), apenas 20% delas brincam ou se movimentam o mínimo recomendado, que é de cinco vezes na semana, por pelo menos 1 hora.

Se na minha época de criança eu brincasse apenas 1 hora por dia, era porque certamente estava de castigo. Eu diria que hoje se você tira qualquer tela da frente de uma criança e mandar ela brincar com amigos ou se movimentar, ela vai achar que aquilo é o castigo.

Embora hoje esses dados sejam bastante preocupantes, isso não é novidade. Estudos da década de 80, quando não havia nem computador nas casas das famílias, muito menos tablets e celulares, já relacionavam o tempo gasto em frente a TV com o crescimento da obesidade.

Crianças que ficavam mais de 5 horas ao dia assistindo à TV tinham prevalência de obesidade duas vezes maior se comparadas a crianças mais ativas. Sem contar que o estímulo da TV acabava levando ao maior consumo de salgadinhos prontos do que de frutas e alimentos naturais.

As telas são móveis e democráticas, não tem horário para começar nem acabar, basta um clique para assistir ao que quer, jogar o que quer, por quanto tempo desejar.

Na Coreia do Sul, onde estive recentemente gravando meu documentário, eles já tratam 2 horas por dia como sendo tempo excessivo de tela e, por isso, já existem centros de prevenção e tratamento ao vicio nesses aparelhos. Lá, 90% das casas têm banda larga. Imaginem se aqui no Brasil fosse igual?

Por isso, os pais devem assumir o controle da situação, limitando o tempo gasto em frente as telas. Excluir e proibir não é o caminho, o ideal é mostrar outras formas de diversão, incentivar, não apenas com discurso, mas com exemplo também, sendo um adulto fisicamente ativo e saudável, propondo atividades recreativas e com movimento em família.

Aqui, diferentemente da Coreia do Sul, essa reação deve partir dos pais, de dentro das casas. Infelizmente, um programa público de prevenção à obesidade e redução do tempo de tela não está nas prioridades de nossos governantes.

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