A taxa de desemprego
fechou o trimestre encerrado em maio em 12,7%, praticamente estável em relação
ao trimestre encerrado em fevereiro deste ano, quando a taxa de desocupação foi
12,6%, alta de apenas 0,1 ponto percentual.
Os dados são da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua)
divulgada esta sexta (29), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), que ressalta, no entanto, o fato de que entre um trimestre
e outro a informalidade no emprego voltou a crescer, com o contingente de empregados
do setor privado sem carteira assinada tendo aumentado 2,9% no trimestre de
março a maio, em relação ao trimestre anterior.
Em números absolutos, o
resultado representa mais 307 mil pessoas em postos de trabalho que não
oferecem várias garantias de direitos trabalhistas. Em relação ao mesmo
trimestre do ano anterior, o aumento foi de 5,7%, o que corresponde a 597 mil
pessoas a mais na informalidade.
Segundo o IBGE, na
comparação com o trimestre de março a maio de 2017, quando a taxa de desemprego
estava em 13,3%, houve queda de 0,6 ponto percentual no indicador.
Com a estabilidade da
taxa de desemprego, a população desocupada também ficou estável em 13,2 milhões
de pessoas. No trimestre encerrado em fevereiro a taxa foi de 13,1 milhões. Já
na comparação com igual trimestre do ano anterior, quando havia 13,8 milhões de
desocupados, houve queda de 3,9%.
O país tinha em maio
último uma população ocupada de 90,9 milhões de trabalhadores, também mostrando
estabilidade no emprego em relação ao trimestre imediatamente anterior
(dezembro do ano passado a fevereiro deste ano). Em relação ao mesmo trimestre
do ano anterior, quando havia 89,7 milhões de pessoas ocupadas, a população
ocupada aumentou 1,3%.
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