Mesmo após passar por
diversas prorrogações, a campanha nacional de vacinação contra a gripe não
atingiu a meta colocada pelo Ministério da Saúde de imunizar 90% do público-alvo.
Segundo dados apresentados pela pasta ontem, só 86,1% dos 54,4 milhões de
pessoas que deveriam ter tomado a proteção buscaram os postos de saúde. Com
isso, mais de 6,8 milhões de brasileiros dos grupos prioritários deixaram de se
vacinar.
Gestantes e crianças
tiveram os menores índices de cobertura vacinal, com índice de 73,2% e 73,4%,
respectivamente. O público com maior taxa de vacinação foi o de professores,
com 100%, seguido pelas puérperas (98,4%), indígenas (93,6%) e idosos
(92,8%).
Considerando os índices
por Estado, Roraima e Rio de Janeiro foram as unidades da federação com as
menores taxas de imunização. No primeiro, apenas 63% do público-alvo se
vacinou. No segundo, esse índice foi de 65,2%. Ceará e Goiás foram os Estados
com os maiores índices de vacinação, atingindo mais 100% de cobertura.
Desde a última
segunda-feira, os municípios que ainda têm vacinas disponíveis foram
autorizados pelo Ministério da Saúde a estender a vacinação também a crianças
de 5 a 9 anos e adultos na faixa etária de 50 a 59 anos.
De acordo com o
ministério, somente neste ano foram registrados no País 3.558 casos de gripe,
com 608 óbitos. Desse total, 2.124 casos e 399 óbitos foram por H1N1.
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