FONTE: Leo Burlá, Do UOL, no Rio de Janeiro, https://esporte.uol.com.br
Cada vez mais
pressionado no Fluminense, o presidente Pedro Abad está próximo de ter de
enfrentar um processo que pode culminar com a sua destituição do cargo.
Antes improvável, o
fantasma do impeachement é real e assombra o presidente, que tem contra si um
requerimento já assinado por 55 conselheiros que querem sua saída. Pelo
estatuto tricolor, 50 é o número mínimo para que o assunto vá adiante. Há
previsão de que até 100 pessoas assinem o documento.
A ideia dos grupos que
articulam a mudança de comando (Tricolor de Coração e Unido e Forte) é que o
pedido seja protocolado já no dia 3 de julho, data da próxima reunião do
Conselho Deliberativo do Flu. Esta parcela de descontentes afirma que Abad
cometeu atos que caracterizariam gestão temerária. O pleito terá de ser
analisado pela comissão de assuntos disciplinares, que emitirá o seu parecer. O
processo, contudo, independe de um sinal verde deste grupo para seguir o seu
curso.
O conselho do clube é
composto por 242 pessoas, e o impedimento de Abad será efetivado caso dois
terços se mostrem favoráveis. Se o impeachment for aprovado, nova eleição terá
de ser convocada em até 45 dias.
Ainda que já tenham
certeza da instauração do processo, os opositores sabem que a aprovação é uma
missão para lá de complicada, especialmente pela dificuldade em mobilizar os
grandes beneméritos, grupo considerado um pouco mais conservador.
O tema ganhou força
desde que cinco vice-presidentes saíram da gestão de Abad. Com a debandada e a
consequente oposição ao mandatário, aumentou o número de conselheiros
desfavoráveis ao presidente.
Procurada, a assessoria
de imprensa do Fluminense não comentou sobre o assunto.
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