FONTE: Do UOL, em São Paulo, https://noticias.uol.com.br
O diabetes matou
406.452 pessoas no Brasil entre 2010 e 2016, segundo um balanço divulgado na
quarta-feira (27) pelo Ministério da Saúde. Em 2016, 61.398 brasileiros foram
vítimas fatais da doença crônica. O número é 11,8% maior se comparado a 2010,
quando foram registrados 54.877 óbitos.
Caracterizado pela
elevação da glicose no sangue, o diabetes é responsável por complicações tais
como doenças cardiovasculares, a diálise por insuficiência renal crônica e as
cirurgias para amputações dos membros inferiores. Um tipo de doença que,
segundo o Ministério da Saúde, é evitável na maioria dos casos, desde que
hábitos saudáveis, como uma alimentação adequada e a prática de atividade
física, sejam adotados.
O estudo apontou um
crescimento de 54% no índice de homens que apresentaram diagnóstico médico de
diabetes entre os anos de 2006 e 2017. Há 11 anos, o percentual de homens que
tinham sido diagnosticados com a doença era de 4,6%, agora o índice passou para
7,1%.
Ainda assim a doença
continua sendo mais prevalente nas mulheres. Ao todo, 8,1% das brasileiras
foram diagnosticadas com diabetes. O dado representa um crescimento de 28,5%
nos últimos 11 anos.
A pesquisa indicou uma
maior prevalência da doença entre idosos com mais de 65 anos (24%), com menor
escolaridade –aqueles que frequentaram a escola por até oito anos (14,8%).
Já entre as capitais, a
frequência do diagnóstico médico de diabetes variou entre 4,5% em Palmas e 8,8%
no Rio de Janeiro. Quando comparado os sexos, os homens de Boa Vista (9,0%),
Belo Horizonte (8,6%) e Porto Alegre (8,3%) possuem os maiores percentuais,
enquanto que os de Palmas (3,7%), Cuiabá (4,2%) e Teresina (4,6%) apresentaram
os menores.
Entre mulheres, o
diagnóstico de diabetes foi mais frequente em Vitória (10,3%), Rio de Janeiro
(10,3%) e Recife (8,8%), e menos frequente em Palmas (5,1%), Macapá (5,2%),
Florianópolis (5,6%) e São Luís (5,6%).
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