O gol representou o
empate da Suíça e levou a CBF a se queixar oficialmente junto à Fifa.
Depois de se recusar a
dar o áudio e vídeo para a CBF referente à comunicação entre o árbitro e a
cabine do VAR, a Fifa revelou nesta sexta-feira, em uma coletiva de imprensa,
todas as informações que levaram a arbitragem a validar o gol da Suíça contra o
Brasil, na estreia das equipes na Copa do Mundo.
A Fifa explicou que não
liberou antes o vídeo do gol da Suíça, como pediu a CBF, por considerar que não
era "adequado" dar a informação durante a primeira fase. No áudio, os
técnicos na cabine do VAR avaliam a imagem do gol de empate e concluem que o
toque sofrido por Miranda foi "um empurrão muito leve".
O gol representou o
empate da Suíça e levou a CBF a se queixar oficialmente junto à Fifa diante do
fato de que o processo de verificação das imagens não teria sido bem conduzido.
"Gol controlado", afirmou a cabine ao juiz da partida.
De acordo com o chefe
da arbitragem da Fifa, Pierluigi Collina, não houve inicialmente um
questionamento por parte dos jogadores "Isso só ocorreu quando o replay do
lance foi mostrado no telão do estádio", disse. "Só então que os
jogadores criticaram", disse.
Para ele, não se deve
descartar que, no futuro, o público no estádio saiba como uma decisão foi
tomada, assim como ocorre em outros esportes que já usam a tecnologia.
"Mas estamos ainda andando. Antes de correr, precisamos aprender a
caminhar", disse
Collina disse que o VAR
acertou 99,3% dos casos. No total, o VAR avaliou 335 lances durante a primeira
fase, uma média de 6,9 por jogo. "Ainda não estamos 100%",
admitiu.
Por fim, o chefe de
arbitragem informou que houve uma correção no comportamento dos árbitros depois
da primeira rodada. Mas, ainda assim, defendeu o sistema. "O contato não significa
falta. Isso não é futebol", disse Colina.
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