Método eficiente para evitar
uma gravidez indesejada, a pílula do dia seguinte não deve ser encarada
como um contraceptivo de rotina, pois o remédio é uma verdadeira bomba de
hormônios que provoca diversos efeitos colaterais, uma vez que desarticula o
ciclo menstrual.
Apesar de já ser
bastante conhecida e utilizada, a pílula do dia seguinte ainda
é cercada de mitos e dúvidas que podem levar a um uso equivocado que,
inclusive, diminui muito sua eficácia. Um questionamento comum, por exemplo, é
sobre sua ingestão durante o período fértil da mulher.
Tomar
a pílula do dia seguinte no período fértil é eficaz?
Se a relação
sexual sem proteção ocorreu durante o período fértil da mulher, as
chances de engravidar, mesmo tomando a pílula do dia seguinte, podem ser
maiores.
De acordo com a
ginecologista e obstetra Dra. Karina Zulli, do Hospital e Maternidade São Luiz
(SP), os riscos de gravidez no período variam entre 5 e 40%, uma vez que a
eficácia do método não é de 100%.
Outros fatores podem
influenciar na eficácia da pílula do dia seguinte. Um erro comum é esperar até
o próximo dia da relação para tomar o medicamento. O quanto antes o remédio
emergencial for ingerido, maiores as chances de evitar a gravidez.
Quando administrada até
o fim do primeiro dia depois do sexo, a pílula do dia seguinte tem taxa
de eficácia de até 95%, que cai para 85%, em média, no segundo dia. No
terceiro dia após a relação sexual, o medicamento perde 50% de sua eficiência
e, do quarto dia em diante, ela praticamente deixa de funcionar.
É importante ressaltar
ainda que, mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, existem chances
de engravidar, já que ela é até 15 vezes menos eficiente como método
contraceptivo do que a pílula anticoncepcional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário