Mulher de 49 anos
estava internada desde o dia 13 e teve infecção generalizada.
Cidinalva Gusmão da
Silva, 49 anos, morreu de infecção generalizada em Vitória da Conquista,
no Sudoeste baiano, após ser internada no Hospital Geral da cidade por ter
fraturado a coluna num acidente dentro de um ônibus de transporte coletivo.
O acidente ocorreu dia
13 de junho, no trecho urbano da BR-116, quando o ônibus da Viação Vitória
seguia do Centro para o bairro Vila Bonita e não reduziu a velocidade para
passar num quebra-molas, fazendo com que alguns passageiros fossem jogados para
o alto.
Cidinalva estava
sentada nos fundos do ônibus e acabou sendo arremessada ao chão. No choque,
acabou quebrando a coluna. Ela recebeu atendimento emergencial, foi liberada e
depois voltou ao internamento, onde ficou por 13 dias.
Casada, mãe de dois
filhos e avó de cinco netos, a mulher morreu na terça-feira (26) de falência
múltipla dos órgãos por conta da infecção.
O caso deixou a família
de Cidinalva revoltada. Os parentes dizem que vão tomar providências na
Justiça.
“Estamos nos recompondo
ainda da morte dela, mas vamos procurar nossos direitos. Ela foi internada
depois desse acidente. Queremos que alguém seja responsabilizado por esse fato”,
disse ao CORREIO uma prima de Cidinalva, que prefere não ter o nome divulgado.
Procurada, a assessoria
de comunicação do Hospital Geral de Vitória da Conquista, que é de gestão
estadual, não deu resposta.
A Viação Vitória, por
sua vez, diz que “continuará a prestar todo o apoio necessário à família neste
triste momento”.
“O acidente ocorrido
dentro de um ônibus da nossa empresa foi uma fatalidade e as causas estão sendo
apuradas, com a ajuda das imagens do vídeo monitoramento e depoimentos do
motorista e cobrador”, diz a nota.
A empresa informou que
“está à disposição para prestar todos os esclarecimentos às autoridades e
continuará dando toda a assistência necessária, ocasião em que manifestamos
toda nossa solidariedade e reiterando nossos votos de pesar.”
A delegada Jaqueline
Ferreira, titular da 2ª Delegacia Territorial, informou que o fato foi registrado
na polícia no dia do acidente, mas que, “a princípio, não há o que investigar
no caso da morte de Cidinalva”.
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