O sanduíche teria
surgido pela primeira vez na cidade de São Paulo, no restaurante Ponto Chic.
Um projeto de lei em tramitação
na Câmara dos Deputados eleva o sanduíche “bauru” à condição de patrimônio
cultural imaterial do Brasil. Pela proposta (PL 9138/17), do deputado Capitão
Augusto (PR-SP), o reconhecimento implicará em proteção do Estado, que
incentivará sua perpetuação e preservação histórica, como legado para as
futuras gerações.
Capitão Augusto defende
que, tal como o acarajé na Bahia, o bauru – tradicional sanduíche feito com pão
francês, rosbife, tomate em rodelas, picles de pepino, muçarela, orégano e sal
– também faz referência à identidade e à memória de grupos formadores da
sociedade brasileira. “Eis um sabor que é conhecido no País inteiro. O bauru
agrada a todos os paladares”, afirma o parlamentar.
O sanduíche teria
surgido pela primeira vez na cidade de São Paulo, no restaurante Ponto Chic, no
largo do Paissandu, por iniciativa do bauruense Casimiro Pinto Neto, conhecido
como “o Bauru”.
Quando estudante de
direito, nos anos 1930, ele teria sugerido a confecção do primeiro sanduíche
com a receita.
Na cidade de Bauru, uma
lei municipal (4.314/98) foi editada para proteger a receita original do
lanche.
O projeto tramita
em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Cultura; e
de Constituição e Justiça e de Cidadania.
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