Crendices
e superstições não são deletérias em si mesmas. De certa forma, pois que
participando do imaginário humano, despertam o interesse pela verdadeira
dimensão da vida.
O mal está na consagração do falso, na exaltação
da ilusão, admitindo como verdades fatos não comprovados ou deturpações
oriundas das paixões humanas, normalmente utilizadas como ferramentas de
manipulação que acabam se transformando em prisões emocionais, em seus
lamentáveis desdobramentos psicológicos.
O raciocínio acima, em outras palavras, é do amigo
Humberto Vasconcelos, de Recife-PE, e consta do livro O Silêncio foi quebrado,
no capítulo Onda Mística, onde o autor faz um referencia magnífica sobre a
postura de Allan Kardec na Codificação do Espiritismo, e que resumo a seguir, com
transcrição parcial. Cita o autor:
“(...) Tratando de fenômenos mediúnicos, o mestre
lionês chega a sugerir que na análise dessas ocorrências, deve o estudioso
buscar explicações em causas materiais conhecidas, para não correr o risco de
classificar como de origem espiritual um fenômeno produzido por causas
fortuitas, mas bem materiais e comprováveis. Essa (...) a primeira hipótese.
Vencida essa hipótese – aí sim – procure-se uma causa remota, estranha à
influência material ou pessoal e então poderá surgir a causa espiritual. (...)
Um fato, uma ocorrência, uma circunstância, um
fenômeno à primeira vista inexplicável, poderá ter causas humanas ou materiais,
antes de ser mediúnico. Daí a recomendação que nunca pode ser esquecida: o uso
do bom senso, do discernimento. Para não cair no ridículo.
Oi Alma Irmã, nossas
Fraternais Saudações!
Que esta MSG te encontre em Paz e com Saúde!!! Obrigado pela
companhia!
Por Orson Carrara, texto enviado pelo autor.
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