FONTE: Agência Senado (noticias.uol.com.br).
O combate à dengue continua sendo uma preocupação do governo federal para 2010. Em audiência pública conjunta da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e da Subcomissão Permanente de Promoção, Acompanhamento e Defesa da Saúde, nesta quinta-feira (26), o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, revelou a existência de 102 municípios em situação de alerta, dos quais 17 são capitais; e dez municípios, sendo uma capital, em situação de risco de surto da doença em 2009. Na comparação com 2008, constatou-se aumento no número de municípios em estado de alerta (eram 71) e com risco de surto (eram cinco), ao mesmo tempo em que os municípios com índices satisfatórios da doença caíram de 83 para 42. Apesar das perspectivas negativas, Temporão assinalou que ações de combate à dengue resultaram na redução de 63% do número de mortes, 46% do número de casos da doença e 80% dos casos considerados graves em relação a 2008. Dos dez municípios em risco de surto, quatro estão na Região Sudeste (Governador Valadares e Ipatinga, em Minas Gerais, e Barretos e Presidente Prudente, em São Paulo), quatro na Região Nordeste (Camaçari, Ilhéus e Itabuna, na Bahia, e Mossoró, no Rio Grande do Norte), um na Região Norte (Palmas, no Tocantins), e um na Região Centro-Oeste (Cáceres, no Mato Grosso). Camaçari, Itabuna e Mossoró já figuravam nessa lista no ano passado.
O combate à dengue continua sendo uma preocupação do governo federal para 2010. Em audiência pública conjunta da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e da Subcomissão Permanente de Promoção, Acompanhamento e Defesa da Saúde, nesta quinta-feira (26), o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, revelou a existência de 102 municípios em situação de alerta, dos quais 17 são capitais; e dez municípios, sendo uma capital, em situação de risco de surto da doença em 2009. Na comparação com 2008, constatou-se aumento no número de municípios em estado de alerta (eram 71) e com risco de surto (eram cinco), ao mesmo tempo em que os municípios com índices satisfatórios da doença caíram de 83 para 42. Apesar das perspectivas negativas, Temporão assinalou que ações de combate à dengue resultaram na redução de 63% do número de mortes, 46% do número de casos da doença e 80% dos casos considerados graves em relação a 2008. Dos dez municípios em risco de surto, quatro estão na Região Sudeste (Governador Valadares e Ipatinga, em Minas Gerais, e Barretos e Presidente Prudente, em São Paulo), quatro na Região Nordeste (Camaçari, Ilhéus e Itabuna, na Bahia, e Mossoró, no Rio Grande do Norte), um na Região Norte (Palmas, no Tocantins), e um na Região Centro-Oeste (Cáceres, no Mato Grosso). Camaçari, Itabuna e Mossoró já figuravam nessa lista no ano passado.
GRIPE H1N1
A exemplo da dengue, o número de casos da gripe H1N1 experimentou uma redução este ano. Temporão afirmou que essa queda é sustentada, mas admitiu que o Brasil vem se preparando para uma nova onda da doença, procurando não só estocar medicamentos, como também viabilizar a produção (pelo Instituto Butantã, em São Paulo) e a compra da vacina. O início da vacinação contra a H1N1 no país foi o primeiro questionamento feito pela presidente da CAS, senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN), ao ministro da Saúde. Segundo Temporão, isso só deverá começar entre março e abril de 2010. Atualmente, a estratégia de combate à doença conta com um crédito extra de R$ 2,1 bilhões. O ministro adiantou também já ter sido feito o pregão para a compra de 40 milhões de doses dessa vacina, devendo do Instituto Butantã viabilizar a produção de mais 20 a 33 milhões de doses.
MENINGITE C
Ainda sobre imunização, o senador Wellington Salgado (PMDB-MG) indagou sobre o fornecimento de vacinas contra a meningite C à população de Araguari (MG), que, assim como outros municípios mineiros, vem registrando aumento de casos da doença. Temporão confirmou o início da vacinação das crianças no estado - a vacina contra a meningite C não faz parte do Programa Nacional de Imunização (PNI) e cada dose em clínicas privadas custa de R$ 120 a R$ 200 -, mas descartou a indicação de vacinação universal nas áreas com registro de casos da doença. Temporão admitiu que a solução para o problema seria a incorporação da vacina no PNI, que tem custo estimado de R$ 300 milhões por ano. Enquanto a vacina contra a meningite C não entra no calendário nacional, informou o ministro da Saúde, passará a ser oferecida gratuitamente, a partir de 2010, a vacina que previne contra a meningite bacteriana, a otite média e a pneumonia. Conforme revelou Temporão, acordo de cooperação tecnológica entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o laboratório GlaxoSmithKline (GSK) irá possibilitar a produção da vacina conjugada infantil para pneumococo no país. Hoje, a dose da vacina em clínicas particulares custa R$ 500.
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