FONTE: *** CORREIO DA BAHIA.
Um investimento milionário do governo federal para salvar vidas no trânsito violento das cidades ainda não espalhou benefícios pelo país. E isso dois anos depois de ser criado. É o serviço das chamadas ‘motolâncias’, motos que fazem o primeiro atendimento a doentes e feridos até que a ambulância chegue.
O Ministério da Saúde anunciou que o serviço de atendimento de emergência em todo o país ganharia um reforço importante: as motos para prestar mais rápido os primeiros-socorros. Só que até agora há muito poucas em operação.
Com a sirene ligada, o socorro chega mais rápido sobre duas rodas. O piloto é um auxiliar de enfermagem que presta o primeiro atendimento ao acidentado. E ganha um tempo precioso enquanto a ambulância não chega para levar a vítima ao hospital.
“Ela vai ser acionada nos casos de risco de vida iminente, politrauma, infarto, suspeita de AVC acidente vascular cerebral) buscando minimizar as seqüelas”, disse o auxiliar de enfermagem Daniel Ramos.
O Ministério da Saúde gastou R$ 6 milhões para comprar 400 ‘motolâncias’ para o Samu - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Elas deveriam estar rodando em 145 municípios do país. Mas, até agora, a maioria não ajudou a socorrer ninguém.
A licitação para a compra das motos foi publicada em dezembro de 2007. O contrato com o fabricante, assinado em agosto de 2008. Em dezembro do mesmo ano, elas foram entregues e guardadas num depósito no interior de São Paulo. No mesmo mês, Brasília recebeu as primeiras motos. Hoje, quase dois anos depois, segundo o Ministério, só há ‘motolâncias’ circulando em Brasília, Natal, Salvador e São Paulo.
A maior cidade do país, que tem o trânsito mais complicado, recebeu 80 motos, mas apenas quatro estão nas ruas. É que só elas não bastam para socorrer. É preciso um profissional de saúde que saiba pilotar moto. A prefeitura de São Paulo, que só fechou contrato com o Ministério em julho deste ano, diz que não tinha pessoal suficiente. Apesar de a equipe já ter sido contratada, ainda vai demorar para que todas as motos estejam circulando.
Para pilotar as ‘motolâncias’, todos os profissionais de saúde precisam fazer um curso de direção defensiva, onde aprendem como guiar as motos com segurança. Mas até agora só uma minoria participou do treinamento. A portaria do Ministério diz que o curso será oferecido pela Polícia Rodoviária Federal e que as cidades que não se encaixarem no cronograma podem buscar outras soluções para o treinamento. O primeiro começou em agosto.
Enquanto as motos ficam na garagem, milhares de pessoas perdem a oportunidade de receber um socorro mais ágil. Aldemir Moreira de Matos, que faz treinamento para dirigir a moto, sabe a importância do serviço. “De repente, em um minuto eu posso estar fazendo a diferença ajudando meus colegas. Posso facilitar o trabalho dos meus colegas e salvar uma outra vida. Isso é importante”.
*** As informações são do G1.
O Ministério da Saúde anunciou que o serviço de atendimento de emergência em todo o país ganharia um reforço importante: as motos para prestar mais rápido os primeiros-socorros. Só que até agora há muito poucas em operação.
Com a sirene ligada, o socorro chega mais rápido sobre duas rodas. O piloto é um auxiliar de enfermagem que presta o primeiro atendimento ao acidentado. E ganha um tempo precioso enquanto a ambulância não chega para levar a vítima ao hospital.
“Ela vai ser acionada nos casos de risco de vida iminente, politrauma, infarto, suspeita de AVC acidente vascular cerebral) buscando minimizar as seqüelas”, disse o auxiliar de enfermagem Daniel Ramos.
O Ministério da Saúde gastou R$ 6 milhões para comprar 400 ‘motolâncias’ para o Samu - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Elas deveriam estar rodando em 145 municípios do país. Mas, até agora, a maioria não ajudou a socorrer ninguém.
A licitação para a compra das motos foi publicada em dezembro de 2007. O contrato com o fabricante, assinado em agosto de 2008. Em dezembro do mesmo ano, elas foram entregues e guardadas num depósito no interior de São Paulo. No mesmo mês, Brasília recebeu as primeiras motos. Hoje, quase dois anos depois, segundo o Ministério, só há ‘motolâncias’ circulando em Brasília, Natal, Salvador e São Paulo.
A maior cidade do país, que tem o trânsito mais complicado, recebeu 80 motos, mas apenas quatro estão nas ruas. É que só elas não bastam para socorrer. É preciso um profissional de saúde que saiba pilotar moto. A prefeitura de São Paulo, que só fechou contrato com o Ministério em julho deste ano, diz que não tinha pessoal suficiente. Apesar de a equipe já ter sido contratada, ainda vai demorar para que todas as motos estejam circulando.
Para pilotar as ‘motolâncias’, todos os profissionais de saúde precisam fazer um curso de direção defensiva, onde aprendem como guiar as motos com segurança. Mas até agora só uma minoria participou do treinamento. A portaria do Ministério diz que o curso será oferecido pela Polícia Rodoviária Federal e que as cidades que não se encaixarem no cronograma podem buscar outras soluções para o treinamento. O primeiro começou em agosto.
Enquanto as motos ficam na garagem, milhares de pessoas perdem a oportunidade de receber um socorro mais ágil. Aldemir Moreira de Matos, que faz treinamento para dirigir a moto, sabe a importância do serviço. “De repente, em um minuto eu posso estar fazendo a diferença ajudando meus colegas. Posso facilitar o trabalho dos meus colegas e salvar uma outra vida. Isso é importante”.
*** As informações são do G1.
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