FONTE: JANIO LOPO (TRIBUNA DA BAHIA).
Está enganado quem pensa que os ânimos entre o PMDB e o PT baianos estão se apaziguando com o passar da tal Operação Expresso que teve como alvo atingir o partido do ministro Geddel Vieira Lima politicamente, sob a acusação ( ainda em investigação) de que o ex-diretor-geral do órgão, Antonio Lomanto Netto recebia propina de empresas intermunicipais de transporte para facilitar a concessão de linhas sem o devido processo de licitação. O PMDB está convencido de que esta é a principal peça petista na tentativa de esmagar a candidatura de Geddel ao governo do Estado. Daí preparar o contra-ataque capaz, segundo fontes idôneas, de derrubar toda a fortaleza petista construída nos últimos três anos na Bahia.
O PMDB quer manter o sangue quente. Mandou riscar a expressão dialogar e amenizar dos dicionários encontrados na biblioteca de sua sede no Costa Azul. A palavra em voga é vingança. Não que a legenda seja contra as apurações sobre o suposto caso de suborno praticado por um dos seus membros, mas pela ação política petista comandada diretamente pelo governador Jaques Wagner que, pelo fato de ser judeu e não gostar de ser perseguido (palavras dele), não teria se livrado ainda, conforme um comentário de um ex-correligionário, de atirar em fantasmas com feições semelhantes às do ditador e assassino Hitler ou de um inesperado sósia do presidente do Irã, cujo nome nem me atrevo a escrever, a negar a existência do Holocausto e a manter as juras de exterminar o povo israelense.
A cúpula do PMDB está se reunido sistematicamente – anteontem o encontro foi na casa de Geddel- para a tomada de decisões. Pensa-se em processar Wagner por prevaricação já que ele admitiu saber das tramamóias na Agerba, mas só deu o bote no momento politicamente tido como correto (para o PT). Outra alternativa é questionar juridicamente a promotora Rita Tourinho que disse apurar o episódio há três anos, antes mesmo de Wagner ser governador. Não seria, pois, uma investigação, mas a elaboração de um roteiro de um filme ou de um longa-metragem programado para ser exibido nos próximos 120 anos. Capítulo por capítulo.
Agora, pergunto eu: cadê os R$ 400 mil? Já houve a quebra do sigilo bancário dos prováveis envolvidos? Vou mais adiante: por que diabos o governador, seus auxiliares, o Ministério Público e até mesmo o atual secretário de Infraestrutura, João Leão, não se debruçam sobre o relatório deixado pelo ex-secretário da pasta Batista Neves em que são relatadas hipotéticas irregularidades na Agerba (inclusive, salvo engano, na Bahiagás) e expõe todos os podres de uma só vez? Quando o governo (qualquer governo) quer abafar uma situação que passa a ser intolerável trata logo de anunciar a criação de comissões para investigar o ininvestigável. Ou seja, é para que não haja conclusão. No mais, os empresários intermunicipais estão reivindicando aumento. Nada de mais.
Wagner terá de concordar (ou não) com o percentual a ser concedido. É natural que o tema seja elevado até ele, apesar de seus aspectos técnicos. E aí? Aí la vida sigue su curso.
Está enganado quem pensa que os ânimos entre o PMDB e o PT baianos estão se apaziguando com o passar da tal Operação Expresso que teve como alvo atingir o partido do ministro Geddel Vieira Lima politicamente, sob a acusação ( ainda em investigação) de que o ex-diretor-geral do órgão, Antonio Lomanto Netto recebia propina de empresas intermunicipais de transporte para facilitar a concessão de linhas sem o devido processo de licitação. O PMDB está convencido de que esta é a principal peça petista na tentativa de esmagar a candidatura de Geddel ao governo do Estado. Daí preparar o contra-ataque capaz, segundo fontes idôneas, de derrubar toda a fortaleza petista construída nos últimos três anos na Bahia.
O PMDB quer manter o sangue quente. Mandou riscar a expressão dialogar e amenizar dos dicionários encontrados na biblioteca de sua sede no Costa Azul. A palavra em voga é vingança. Não que a legenda seja contra as apurações sobre o suposto caso de suborno praticado por um dos seus membros, mas pela ação política petista comandada diretamente pelo governador Jaques Wagner que, pelo fato de ser judeu e não gostar de ser perseguido (palavras dele), não teria se livrado ainda, conforme um comentário de um ex-correligionário, de atirar em fantasmas com feições semelhantes às do ditador e assassino Hitler ou de um inesperado sósia do presidente do Irã, cujo nome nem me atrevo a escrever, a negar a existência do Holocausto e a manter as juras de exterminar o povo israelense.
A cúpula do PMDB está se reunido sistematicamente – anteontem o encontro foi na casa de Geddel- para a tomada de decisões. Pensa-se em processar Wagner por prevaricação já que ele admitiu saber das tramamóias na Agerba, mas só deu o bote no momento politicamente tido como correto (para o PT). Outra alternativa é questionar juridicamente a promotora Rita Tourinho que disse apurar o episódio há três anos, antes mesmo de Wagner ser governador. Não seria, pois, uma investigação, mas a elaboração de um roteiro de um filme ou de um longa-metragem programado para ser exibido nos próximos 120 anos. Capítulo por capítulo.
Agora, pergunto eu: cadê os R$ 400 mil? Já houve a quebra do sigilo bancário dos prováveis envolvidos? Vou mais adiante: por que diabos o governador, seus auxiliares, o Ministério Público e até mesmo o atual secretário de Infraestrutura, João Leão, não se debruçam sobre o relatório deixado pelo ex-secretário da pasta Batista Neves em que são relatadas hipotéticas irregularidades na Agerba (inclusive, salvo engano, na Bahiagás) e expõe todos os podres de uma só vez? Quando o governo (qualquer governo) quer abafar uma situação que passa a ser intolerável trata logo de anunciar a criação de comissões para investigar o ininvestigável. Ou seja, é para que não haja conclusão. No mais, os empresários intermunicipais estão reivindicando aumento. Nada de mais.
Wagner terá de concordar (ou não) com o percentual a ser concedido. É natural que o tema seja elevado até ele, apesar de seus aspectos técnicos. E aí? Aí la vida sigue su curso.
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