FONTE: Bruno Menezes, CORREIO DA BAHIA.
Estudante de administração da Faculdade Dom Pedro II Sheila Aragão Costa, 21 anos, foi presa na noite de ontem por PMs da 14ª Companhia de Polícia de Periperi com R$ 232.440. Ela estava num ônibus que seguia de Periperi para o Uruguai, bairro onde mora. O dinheiro estava numa bolsa verde que acabou chamando a atenção dos policiais pelo peso. A suspeita é de que o dinheiro esteja ligado ao assalto à transportadora de valores Preserve, que ocorreu no último dia 20.
No assalto, bandidos levaram da empresa cerca de R$ 15 milhões. Sheila foi pega numa blitz da PM para evitar assaltos a ônibus e alegou, na delegacia, que transportava o dinheiro para um amigo. “Mas ela não sabe dizer o nome e nem onde ele mora. Estamos querendo saber a procedência do dinheiro, que, provavelmente, é ilícita”, explicou o titular da 5ª Delegacia (Periperi), Deraldo Damasceno. O dinheiro também será analisado pelos investigadores da Delegacia de Furtos e Roubos.
A mãe da estudante, que pediu para não ser identificada, garantiu não saber a origem do dinheiro e disse ter sentido vergonha ao ver a filha algemada na delegacia. “Ela nunca precisou disso. Estuda, começaria no emprego amanhã (hoje). Passou o fim de semana em treinamento numa clínica que a contrataria como recepcionista. Nunca achei que fosse ver isso”, desabafou, antes de passar mal.
Advogado da universitária, Paulo César Pires disse na delegacia que a quantia original era de R$ 260 mil e que ela tem como provar de onde vem o dinheiro. “O dono do dinheiro pediu que ela transportasse. Ela ia de táxi, mas não passou e ela pegou o ônibus. O dinheiro é proveniente da venda de um imóvel e ela vai comprovar. Minha cliente é inocente”, afirmou.
A Polícia Civil agora vai ouvir a mãe da estudante e o pai dela, que mora no Largo do Tanque, para tentar esclarecer o caso. “É de se desconfiar. Até porque ela não sabe nem o nome do dono do dinheiro. Vamos apurar com calma”, garantiu o delegado.
Advogado da universitária, Paulo César Pires disse na delegacia que a quantia original era de R$ 260 mil e que ela tem como provar de onde vem o dinheiro. “O dono do dinheiro pediu que ela transportasse. Ela ia de táxi, mas não passou e ela pegou o ônibus. O dinheiro é proveniente da venda de um imóvel e ela vai comprovar. Minha cliente é inocente”, afirmou.
A Polícia Civil agora vai ouvir a mãe da estudante e o pai dela, que mora no Largo do Tanque, para tentar esclarecer o caso. “É de se desconfiar. Até porque ela não sabe nem o nome do dono do dinheiro. Vamos apurar com calma”, garantiu o delegado.
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