FONTE: *** Thais Carvalho Diniz, Do UOL, em São Paulo, (mulher.uol.com.br).
Os seios são
comumente vistos como símbolos da sexualidade feminina, têm tamanhos diferentes
e podem virar motivo de tortura na TPM (tensão pré-menstrual). Portanto, se
você é mulher e já se incomodou com algo em relação a eles, fique tranquila,
pois não está sozinha. De acordo com os especialistas entrevistados pelo UOL,
os órgãos podem interferir na autoestima e no bem-estar. A seguir
respostas para algumas curiosidades a respeito deles.
1 - Eles têm tamanhos
diferentes.
As mamas são órgãos
bastante vascularizados e, na maioria das vezes, a esquerda é maior do que a
direita. Isso acontece porque do lado esquerdo do peito está o coração, que
exige ainda mais vascularização. Em alguns casos, quando a assimetria é muito
grande, recomenda-se cirurgia plástica para correção.
2 - São sensíveis.
A sensibilidade se
modifica de acordo com o ciclo menstrual. Após a metade do período, a elevação
da taxa do hormônio progesterona provoca retenção de água e sal no corpo. Esse
inchaço desenvolve uma hipersensibilidade, que pode provocar desconforto,
ardência ou queimação. Porém, só passam por essa fase as mulheres que são
geneticamente sensíveis à ação do hormônio. Nesse momento do mês, o sexo
pode ser motivo de dor, e o companheiro precisa ter cuidado e
compreender.
3 - Eles caem mesmo.
O principal motivo é
a idade. Após a menopausa, as glândulas mamárias atrofiam por falta de hormônio
e se tornam "recipientes de gordura". Porém, existem fatores físicos
que podem influenciar a ocorrência de uma queda mais acentuada ou menos, como o
tamanho dos seios. Mulheres magras e altas têm o tecido conjuntivo, responsável
pelo suporte estrutural, mais frouxo do que aquelas que são baixas e mais
pesadas. E, atenção, pois o efeito de emagrecer e engordar com frequência
pode antecipar o processo, que tem o nome de ptose. Para retardá-lo, os
especialistas recomendam o uso de sutiãs adequados --peças que dão suporte para
que o peso dos seios não fique sobre a pele do tórax e, sim, sobre as alças.
4 - Mexem com a
autoestima.
Os seios são
comumente vistos como símbolo da sexualidade feminina, segundo os especialistas
entrevistados pelo UOL. Eles comparam a sua importância
à do pênis
para o homem. Por estar tão ligado à identidade
da mulher, é que tantas procuram remodelá-los com implante de silicone ou
redução. Também por isso a reconstrução das mamas é um procedimento
coberto pelo SUS (Sistema Único de Saúde) como parte do tratamento do câncer de
mama. A lei, que foi sancionada pela presidente Dilma em 2013, entende que a
cirurgia reparadora faz parte do processo de cura.
5 - No sexo.
Por serem altamente
vascularizadas e sensíveis, as mamas são zonas erógenas importantes.
Diferentemente do que muitos pensam, o autoconhecimento sexual não está
centralizado na vagina. No que diz respeito à erotização, é importante que a
mulher conheça seu corpo por inteiro. Como a acessibilidade aos seios é fácil,
eles podem ampliar as possibilidades de prazer e serem responsáveis pelo
orgasmo --a dois ou não.
6 - Algumas não
gostam que eles sejam tocados.
Apesar de serem
pontos de excitação, existem mulheres que não suportam (mesmo) serem tocadas
nessa parte do corpo. Os motivos vão desde simplesmente não sentir prazer, ter
hipersensibilidade frequente ou traumas por experiências passadas. No último
caso, quando o toque causa angustia e sofrimento, a terapia pode ser uma saída
para alcançar o bem-estar. Portanto, não se envergonhe. Assim como qualquer
carícia sexual, ela só será proveitosa se você se sentir bem.
7 - O que não fazer
com eles.
É importante entender
--mais uma vez-- que os seios são sensíveis e, portanto, não são bem-vindas
manobras que coloquem em risco a sua integridade física e que possam causar
ferimentos. A mulher deve impor os limites e o parceiro respeitá-los. Algumas
pessoas sentem prazer pela dor, mas, se esse for o caso, precisa ser combinado
previamente. Por isso, mordidas e apertões, na maioria das vezes,
impossibilitam a sensação de prazer e podem interromper uma relação que estava
satisfatória.
*** Consultoria: Iracema Teixeira, presidente
da Sbrash (Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana);
Luiz Carlos Ishida, cirurgião plástico e membro
da SBP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica); Rita
Dardes, mastologista e professora da Unifesp (Universidade Federal de
São Paulo); José Carlos Riechelmann, sexologista e presidente do Comitê
Científico de Sexualidade Humana da APM (Associação Paulista de
Medicina).
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