E a família, como vai?
Você já
deve ter ouvido essa pergunta e talvez tenha dado aquela resposta automática:
Tudo bem, sem compromisso com a verdade.
No
entanto, gostaríamos que refletisse um pouco antes de responder.
Fazendo
uma avaliação superficial é possível ter a impressão de que está tudo bem, pois
é mais fácil admitir isso do que constatar o contrário e ter que tomar
providências sérias.
Como a
base de sustentação do lar é o casal, vamos voltar sobre ele a nossa atenção,
por alguns instantes.
A rotina
diária muitas vezes nos arrasta tão depressa que nem nos damos conta de que
algo não está bem, e vamos deixando para pensar nisso depois. E o depois nunca
chega.
Infelizmente,
muitos casais só se dão conta disso quando um dos dois pede o divórcio ou
simplesmente abandona a família.
Para
aqueles que desejam, sinceramente, levar adiante o bendito compromisso do
casamento, há alguns sinais de alarme que podem informar a situação de
dificuldade, antes que a união conjugal se desfaça:
silêncios
injustificáveis quando os esposos estão juntos;
tédio
inexplicável ante a presença do companheiro ou da companheira;
ira
disfarçada quando o marido ou a esposa emite uma opinião;
saturação
dos temas habituais tratados em casa, e fuga para leituras intermináveis de
jornais ou inacabáveis novelas de televisão;
irritação
gratuita sempre que se aproxima do lar;
desinteresse
pelos problemas do outro;
falta de
intercâmbio de opiniões, de diálogo constante;
atritos
repetidos que desencadeiam discussões irritadiças, capazes de provocar
agressões desta ou daquela maneira.
Esses e
outros tantos sinais de alarme indicam que a relação está enferma e precisa de
socorro urgente.
Portanto,
antes que as dificuldades abram abismos intransponíveis e os espinhos da
incompreensão produzam feridas de difícil cicatrização, é justo assumir
atitudes nobres e tomar providências para sanar os males.
Assumir a
honestidade, que manda abrir o coração um para o outro e permite corrigir as
deficiências e reorganizar o campo da afeição.
É natural
que surjam desacertos mas, ao invés da indiferença ou da separação, busquemos o
reajustamento.
Não
permitir que o cansaço, a acomodação, a apatia acabem destruindo os laços do
afeto, necessários à manutenção do lar.
Um pouco
de compreensão, tolerância, renúncia e amizade são antídotos eficazes para um
matrimônio enfermo.
É
importante considerar que a pessoa que escolhemos, para formar conosco um lar,
é alguém que precisa da nossa ajuda, do nosso ombro amigo, do nosso mais puro
afeto.
É
preciso, tantas vezes, deixar o egoísmo de lado, o orgulho, o tolo ciúme, e
pensar na felicidade real da família, para que possamos sentir que, de fato, a
nossa família vai bem...
* * *
Para que
o casamento dê certo não é preciso que o esposo e esposa olhem em demasia um
para o outro, a fim de perceber e apontar defeitos e dificuldades.
Mas é
necessário que ambos olhem na mesma direção e mantenham acesa a chama do mesmo
ideal. O ideal de construir um mundo melhor a partir da própria família.
Redação do Momento
Espírita.
"A maior
caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação."
Chico Xavier & Emmanuel.
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