Foram feitos 212,3 mil
automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, queda de 20,2% ante abril.
A greve dos caminhoneiros que paralisou várias atividades no País
derrubou a produção, as vendas e as exportações de veículos em maio. Por falta
de peças, todas as montadoras suspenderam atividades durante uma semana e entre
70 mil e 80 mil veículos deixaram de ser produzidos no período.
Foram feitos 212,3 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus,
queda de 20,2% ante abril. Em relação a maio de 2017 houve recuo de 15,3%,
interrompendo sequência de 18 meses seguidos de crescimento no comparativo
interanual.
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores
(Anfavea), Antonio Megale, diz que serão necessários de dois a três meses para
recuperar a produção perdida. “Temos condições de recuperar essa perda com
trabalho aos fins de semana e horas extras”.
Segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 06, no acumulado de janeiro
a maio a produção aumentou 12,1% em relação a igual intervalo de 2017, para
1,178 milhão de unidades.
A greve impediu o embarque de 15 mil carros. Foram exportados 60,7 mil
veículos, 17% menos ante abril e também ante maio de 2017. No ano ainda há
crescimento de 1,6%, para 314 mil unidades. Em valores, as exportações somam
US$ 7,2 bilhões, 19,5% superior a 2017.
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