Em
todo país, o comércio varejista do setor farmacêutico contabilizou perdas de R$
533,43 milhões, em razão da paralisação dos caminhoneiros.
Acabou a grave dos
caminhoneiros no Brasil. Mas, para quem sofre de diabetes ou de hipertensão, os
problemas se agravaram muito. Remédios, de uso contínuo, como Glifage
(diabetes) e Losartana (hipertensão) já não estão mais nas prateleiras das
farmácias. E a população fica sem usar a medicação diária.
Vice-presidente do
Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado da Bahia –
Sincorfaba, Luiz Trindade Pinto, diz que o abastecimento ainda não está
normalizado. “Pelas minhas previsões, isto só deverá acontecer na próxima
semana. Segunda-feira passada eu fiz um pedido à distribuidora. Até agora, eu
não recebi nada na minha farmácia no Cabula”.
Informa, ainda, o
dirigente da Sincofarba que as distribuidoras estavam funcionando em ritmo
forte para minimizar os prejuízos provocados pela paralisação. “Eles nos deram
um prazo de 15 dias para tudo voltar ao normal. Nesta brincadeira, toda a
cadeia econômica foi seriamente prejudicada, Desde a indústria até o consumidor
final, passando pelas distribuidoras e as farmácias”
Luiz Trindade não
precisa o valor exato do prejuízo, que as farmácias teriam sofrido com este
movimento paredista. “Se, para o setor farmacêutico no global, os prejuízos anunciados
já chegam a R$ 500 milhões, imagine para a Bahia, que representa 5,5% de toda a
venda de remédios no Brasil. O baque foi bastante significativo na nossa
receita empresarial”.
Prejuízos.
Em todo país, o
comércio varejista do setor farmacêutico contabilizou perdas de R$ 533,43
milhões, em razão da paralisação dos caminhoneiros. Somente nas vendas online,
as farmácias contabilizaram prejuízos de mais de R$ 90 milhões. Levantamento
este realizado pelo site Consulta Remédios, portal de comparação de preços de
medicamentos do Brasil, que monitora mais de 2.800 farmácias em todas as
regiões do país.
O Sindicato da
Indústria de Produtos Farmacêuticos de São Paulo (Sindusfarma) - com 11
distribuidoras de medicamentos- , em uma semana, o setor deixou de faturar R$ 1
bi. “Isso significa que cerca de R$ 200 milhões de ICMS deixaram de ser
recolhidos na capital paulista”, afirmou presidente Nelson Mussolini.
Já a Profarma
Distribuidora de Produtos Farmacêuticos informa que a greve dos caminhoneiros
impactou fortemente a rotina de seus negócios. Segundo a empresa, o
funcionamento dos centros de distribuição e das lojas ainda conseguiu fluir sem
interrupção. Porém, o maior impacto foi no transporte das mercadorias, em
decorrência de interdições de rodovias estaduais e nacionais.
A Profarma possui 11
(onze) Centros de Distribuição, localizados na Bahia, Ceará, Espírito Santo,
Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do
Sul e São Paulo, sendo 4 totalmente automatizados.
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