"A maioria da
população vive nos grandes centros urbanos e, até em função da violência, se
fecha em casa e faz menos atividade física."
O cardiologista Carlos
Alberto Machado afirma que o aumento das mortes por doenças não transmissíveis
está ligado a uma combinação de piora no estilo de vida, envelhecimento
populacional e redução do acesso aos serviços de saúde públicos e privados.
"O estilo de vida
das pessoas está ruim. Temos uma epidemia de obesidade e a qualidade da
alimentação é péssima, com aumento do consumo de comida industrializada. A
maioria da população vive nos grandes centros urbanos e, até em função da
violência, se fecha em casa e faz menos atividade física."
As mudanças nessa
"cultura" ainda são de difícil implementação e não encontram consenso
nem entre os especialistas da OMS. Apesar das recomendações, não houve um
acordo entre eles sobre como responsabilizar o setor privado para reduzir o
grau de açúcar nos produtos ou elevar impostos sobre refrigerantes - prática
defendida pela entidade.
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