Agência considerou os
resultados positivos.
O presidente dos Estados
Unidos, Donald Trump, anunciou na sexta-feira (1º) que a
agência de Administração de Alimentos e Drogas (FDA) autorizou o uso do
medicamento Remdesivir.
O motivo seria que o
remédio teve bons resultados nos testes clínicos Gilead da empresa Gilead, que
produz o produto. O estudo contou com 1.036 pacientes com Covid-19, parte
recebeu o Remdesivir e, outra parte, um placebo. Pacientes que receberam a
substância tiveram o tempo de recuperação reduzido em 31%.
“Os benefícios
conhecidos e potenciais do remdesivir superam os riscos conhecidos e potenciais
do medicamento para o tratamento de pacientes hospitalizados com COVID-19
grave.”, escreveu a FDA. Na ficha técnica direcionada aos pacientes, a FDA
alerta que o remdesivir é um medicamento que ainda está sendo estudado. “Há
informações limitadas sobre a segurança e eficácia do uso do remdesivir no
tratamento de pessoas hospitalizadas por Covid-19. Em um estudo clínico,
demonstrou-se que o remdesivir é capaz de reduzir o tempo de recuperação em
algumas pessoas. Não existem medicamentos aprovados pelo FDA considerados
seguros e eficazes no tratamento de pessoas hospitalizadas com Covida-19.
Portanto, o FDA autorizou o uso de emergência do remdesivir”, disse a
organização.
Na quarta-feira
passada, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu não
comentar sobre o uso do Remdesivir, ressaltando que ainda não existes um
tratamento específico considerado eficaz contra a Covid-19. A substância não
está à venda.
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