FONTE: Agência Brasil, CORREIO DA BAHIA.
Cerca de 1,75
milhão de pessoas foram infectadas por hepatite C em 2015.
A
Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um alerta para o aumento de casos de hepatites
virais em todo o mundo. A estimativa da entidade é que 325 milhões de pessoas
no planeta vivam com um quadro crônico de infecção viral por hepatite B ou
hepatite C – a maioria delas sem acesso a exames que atestem a doença e,
portanto, sem tratamento.
“Como
resultado, milhões de pessoas estão sob risco de uma progressão lenta para um
quadro de doença crônica do fígado, câncer e morte”, destacou a OMS.
A
diretora-geral da entidade, Margaret Chan, afirmou que a hepatite viral hoje é
reconhecida como um grande desafio de saúde pública, que exige uma resposta
imediata por parte dos países-membros. “Vacinas e medicamentos para combater a
hepatite existem e a OMS está empenhada em ajudar a garantir que essas
estratégias cheguem a todos aqueles que precisam.”
Mortalidade e infecções.
Dados
da instituição mostram que as hepatites foram responsáveis pela morte de 1,34
milhão de pessoas em 2015 – um número comparável ao total de mortes provocadas
por tuberculose e pelo vírus HIV. A diferença é que, enquanto as mortes por
essas duas doenças estão caindo no mundo, os óbitos por hepatite viral estão
aumentando.
Cerca
de 1,75 milhão de pessoas foram infectadas por hepatite C em 2015, elevando o
total de pessoas que vivem com a doença para 71 milhões em todo o planeta.
Já
as novas infecções por hepatite B, segundo a OMS, estão caindo graças à
ampliação da cobertura vacinal. Globalmente, 84% das crianças nascidas em 2015
receberam as três doses recomendadas. Entretanto, cerca de 257 milhões de
pessoas, a maioria adultos nascidos antes da introdução da vacina, viviam com
um quadro crônico de hepatite B em 2015.
Epidemia no planeta.
Segundo
a OMS, os índices de infecção por hepatite B variam entre as regiões
monitoradas pela entidade, mas são maiores na África e no oeste do Pacífico,
onde 6,1% e 6,2% de toda a população, respectivamente, sofre com o problema. Na
região leste do Mediterrâneo, a taxa de infecção é 3,3%; no sudeste da Ásia,
2%; na Europa, 1,6%; e nas Américas, 0,7%.
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