FONTE: *** Carolina Prado e Letícia Rós, Colaboração para o UOL, http://estilo.uol.com.br
Um drinque aqui, outro ali, o clima esquenta e o
casal acaba na cama. O álcool pode até ajudar os mais retraídos, soltando um
pouco as amarras e a imaginação. Mas também pode atrapalhar um bocado a hora da
transa. Listamos aqui algumas verdades e mentiras sobre essa combinação.
1 - Dá mais tesão.
Verdade. Desde que seja em pouca quantidade. Em
doses maiores, o efeito pode ser justamente o contrário. A pessoa fica meio
sedada, e o tesão vai embora. O álcool age como um depressor do funcionamento
do sistema nervoso central, por isso não é de se estranhar que a gente tenha os
reflexos mais lentos e sonolência, ao beber além da conta. Quem é que consegue
transar bem assim?
2 - O tipo de bebida influencia na
excitação.
Mito. Você pode ter ouvido que uma bebida ou
outra é mais afrodisíaca, mas a influência é praticamente nula. O que conta é a
quantidade de álcool naquele drinque.
3 - Melhora o desempenho sexual.
Mito. Dependendo da quantidade ingerida pode
piorar a performance. O homem pode ter impotência e a mulher, não conseguir
chegar ao orgasmo, por estar sedada. O álcool em excesso influencia na
capacidade de focar no ato sexual, prejudicando a ereção e a lubrificação. Vale
lembrar, ainda, que a bebida não funciona para retardar a ejaculação precoce.
Agora, em pequenas quantidades, pode ajudar a pessoa a se sentir menos ansiosa
e mais solta na hora H.
4 - O álcool faz as pessoas fazerem
coisas que não fariam.
Verdade. Se ela estiver desinibida, isso pode
acontecer. O grande problema, porém, é o alto risco de fazer algo de que vai se
arrepender depois, como não usar camisinha. Não vale a pena se liberar
loucamente para depois amargar um arrependimento, seja por uma gravidez indesejada
ou por contrair uma doença sexualmente transmissível. Perder o senso crítico
nessas horas é perigoso.
5 - Homens e mulheres reagem de maneira
diferente.
Mito. Os efeitos de princípio são os mesmos: na
primeira dose, a pessoa fica mais solta e eufórica. Passa por outras fases,
como a instabilidade emocional, até chegar à intoxicação. O que diferencia, no
entanto, é que as mulheres são mais sensíveis ao álcool do que os homens, por
uma razão fisiológica –elas absorvem mais álcool por terem, no estômago, um
volume menor da enzima desidrogenase alcoólica, que degrada a substância. Mas
ser tolerante à bebida não é vantagem, porque aumentam as chances de se tornar
alcoólatra, já que é preciso doses maiores para se embriagar. Aliás, a
tolerância ao álcool é um dos sinais de alerta de que a pessoa está se tornando
dependente.
6 - Pode dar mais coragem para pedir o
que você gosta.
Verdade. Como o álcool contribui para que a
pessoa fique desinibida, os desejos que ficam guardados pela timidez podem ser
revelados, a pessoa se liberta de muitas amarras. Mas o dia seguinte pode ser
complicado, dependendo do fetiche em questão. Especialistas dizem ser comum o
casal, por exemplo, fazer vídeos durante o sexo, enquanto estava sob efeito do
álcool, mas se arrepender depois.
*** Fontes: Amanda dos Anjos Corrêa, psicóloga; Marcelo Felipe, terapeuta comportamental e diretor clínico do Grupo Rendição (tratamento de alcoolistas e dependentes químicos), e Mário Rodrigues Louzã Neto, médico psiquiatra.
*** Fontes: Amanda dos Anjos Corrêa, psicóloga; Marcelo Felipe, terapeuta comportamental e diretor clínico do Grupo Rendição (tratamento de alcoolistas e dependentes químicos), e Mário Rodrigues Louzã Neto, médico psiquiatra.
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