País produzirá 58
milhões de sacas e produção mundial equivale a 160 milhões de sacas de 60kg.
A produção dos Cafés do
Brasil será de 58,04 milhões de sacas de 60kg e a produção mundial de 160
milhões de sacas em 2018. A produção da espécie arábica no nosso País atingirá
o volume de 44,33 milhões de sacas e a produção mundial desse tipo de café
97,43 milhões de sacas.
Em relação à produção
de café conilon, a safra será de 13,71 milhões de sacas no Brasil e de 62,24
milhões de sacas em nível mundial. Para fins de comparação da produção
brasileira com a mundial, foi considerado o ano cafeeiro da Organização
Internacional do Café – OIC, o qual corresponde ao período de outubro a
setembro.
No território nacional,
a área da cafeicultura que está em produção neste ano de 2018 é de 1,88 milhão
de hectares, que terão produtividade média recorde de 30,86 sacas por hectare,
considerando a estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab
constante do 2° Levantamento da Safra de Café de 2018 - maio 2018, o
qual está disponível na íntegra no Observatório do Café do Consórcio
Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café.
Para a Conab,
atribui-se esse recorde de produtividade ao “ciclo de alta bienalidade,
sobretudo em lavouras da espécie arábica, às condições climáticas favoráveis e
à melhoria do pacote tecnológico, principalmente de variedades mais
produtivas”. A bienalidade, no caso, é um fenômeno da cafeicultura que alterna
produtividade menor em um ano com maior no ano seguinte.
Especificamente em
relação ao aumento de produtividade da safra de 2018, a Conab em suas análises
aponta para o café conilon que “(...) Em praticamente todos os estados onde
predomina o cultivo de conilon, a expectativa é de produtividades superiores à
safra anterior em razão das melhores condições climáticas durante o
desenvolvimento das lavouras”.
E, quanto ao café arábica,
que essa “(...) espécie mais influenciada pelo ciclo bienal, entrará este ano
num novo ano de bienalidade positiva. (...) Isso é uma característica natural
dessa cultura perene, ocasionada pelo esgotamento da planta, uma vez que no ano
negativo ela se recupera para produzir melhor no ano subsequente. A estimativa
é que a produtividade atinja 29,45 scs/ha, aumento de 27,4%”, em relação ao ano
anterior.
Em relação ao volume da
produção brasileira, o ranking dos seis maiores estados produtores em 2018, em
ordem decrescente, é o seguinte: Minas Gerais, em primeiro lugar, com 30,7
milhões de sacas, corresponde a 53% da produção; Espírito Santo, em segundo,
com 12,81 milhões de sacas (22%); São Paulo, em seguida, com 6,07 milhões de
sacas (10%); Bahia, 4,50 milhões de sacas (8%), Rondônia, 2,19 milhões de sacas
(4%) e Paraná, sexto Estado produtor, com 2%, produz 1,05 milhão de sacas.
No contexto da produção
mundial, com base nos números ora em destaque da Conab em relação ao Brasil, e
os números da OIC para os demais principais países produtores, tem-se o
seguinte ranking: Brasil, em primeiro lugar, com 58 milhões de sacas, 36% do
total produzido; Vietnã, em segundo lugar, com 29,5 milhões de sacas e 18% da
produção global; Colômbia, em terceiro, com 14 milhões de sacas (9%);
Indonésia, quarto, com 12 milhões de sacas (8%); Honduras, na sequência com 8,3
milhões de sacas (5%); e Etiópia, sexto colocado, com 7,7 milhões de sacas que
correspondem a 5% da produção global. Acesse os dados da produção de café em
nível mundial divulgados pela OIC na página Dados
Históricos.
Os dados da OIC, que
constam do Relatório sobre o mercado de Café Abril - 2018, destacam que o
consumo mundial neste ano cafeeiro será de 159,92 milhões de sacas e superará a
produção (159,66) em aproximadamente 254 mil sacas. Com base nesses números da
performance da cafeicultura é possível verificar que mais de 1/3 do café
consumido no mundo é produzido no território nacional (36,2%).
A Conab realiza quatro
levantamentos da safra de café a cada ano. O primeiro, objeto desta divulgação,
é feito nos meses de novembro e dezembro e divulgado em janeiro, e retrata o
período pós-florada do cafeeiro. O segundo, realizado e divulgado no mês de
maio, representa o período de pré-colheita. O terceiro, realizado em agosto e
divulgado em setembro, compreende o período de plena colheita no País. O quarto
levantamento, realizado e divulgado em dezembro, compreende o período de
pós-colheita, momento em que são corrigidos e consolidados todos os dados
obtidos no campo.
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