Juliana
Duque e Rafael Rizzato, do Yatch Clube da Bahia, vencem três das oito regatas e
mantêm a tradição de bons resultados do iatismo nacional.
Fiel à sua tradição, a
vela brasileira garantiu lugar no topo do pódio na primeira oportunidade que
teve nos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba. Juliana Duque e Rafael Rizzato, do
Yatch Clube da Bahia, conquistaram o ouro na classe Snipe. A dupla venceu três
das oito regatas e nem precisou ir para a água na última prova. Com 14 pontos
perdidos, os brasileiros ficaram com o título na Represa Corani-La Barca, no
município de Colomi.
"A gente ficou
muito feliz com o resultado e com a chance de defender o Time Brasil. O
campeonato começou com vento mais forte, a gente não foi bem no primeiro dia e
voltou da água em terceiro. Mas no segundo dia fomos muito bem e hoje a gente
conseguiu segurar (a liderança)", afirmou Juliana Duque, que também tem no
currículo o título mundial feminino da Snipe, ao lado de Amanda Sento-Sé.
O Brasil é uma potência
tradicional na Snipe, a começar pelos irmãos Axel e Eric Schmidt, pioneiros da
célebre família Grael, que foram tricampeões mundiais na década de 1960. Ao
todo, o país já ganhou 13 medalhas de ouro nos Mundiais masculinos da Snipe,
além do título de Juliana e Amanda no feminino em 2016.
Nos Jogos
Sul-Americanos da Bolívia, o Brasil também estará representado na classe Laser,
com João Pedro Souto de Oliveira, que estreia nesta terça-feira, dia 29. Na
vela, os Jogos Sul-Americanos reúnem 35 atletas de nove países: Argentina,
Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. Estão
programadas nove regatas de cada classe.
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