O reajuste ficou 1,66
ponto porcentual acima da inflação acumulada desde o último aumento.
O reajuste do Bolsa
Família formalizado pelo governo na sexta-feira, 1º de junho, custará R$ 684
milhões em 2018, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social. Será
necessária suplementação orçamentária para o aumento, que ainda tem que passar
pelo Congresso Nacional.
O reajuste ficou 1,66
ponto porcentual acima da inflação acumulada desde o último aumento. O
benefício médio passará de R$ 177,71 para R$ 187,79, uma alta de 5,67%. De
acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social, o aumento foi calculado para
cobrir o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado de julho de 2016
a março de 2018 (4,01%) e aumentar o poder de compra dos beneficiados.
O governo federal
formalizou na sexta no Diário Oficial da União (DOU) o reajuste de no valor
mensal do Bolsa Família, que já havia sido anunciado pelo presidente Michel
Temer na véspera do Dia do Trabalho. O decreto da decisão informa que o aumento
entrará em vigor daqui a um mês, em 1º de julho.
Segundo o texto, o
programa atenderá famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza,
caracterizadas pela renda familiar mensal per capita de até R$ 178 e R$ 89,
respectivamente. Hoje, esses valores são de R$ 170 e R$ 85, que beneficiam 13,8
milhões de famílias.
Com o decreto, famílias
de extrema pobreza que tenham gestantes, nutrizes, crianças de até 12 anos ou
adolescentes até 15 anos, receberão um benefício variável mensal de R$ 41 por
beneficiário, até o limite de R$ 205 por família. Atualmente esse benefício é
de R$ 39, até o limite de 195 por família.
Para as famílias com
adolescentes de 16 a 17 anos de idade matriculados em estabelecimentos de
ensino, o benefício variável passará de R$ 46 para R$ 48 por beneficiário, até
o limite de R$ 96 por família. Sem o reajuste, o limite por família é de R$ 92.
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