Você pode nem imaginar,
mas aquela calcinha que você acabou de tirar da gaveta e está aparentemente
limpinha pode esconder mais de 10 mil micro-organismo, como fungos e bactérias.
Foi o que descobriu uma pesquisa realizada pela Faculdade Devry Metrocamp, em
Campinas (SP).
Ainda de acordo com o
estudo, até mesmo as peças íntimas novas, que nunca haviam sido usadas, podem
abrigar bactérias. Os cientistas analisaram as condições de 52 peças e
descobriram que, entre as roupas íntimas recém-compradas, 85% apresentaram
crescimento de bactérias após a lavagem. Das já usadas, mas higienizadas, 92%
estavam contaminadas com micro-organismos.
Como lavar a calcinha
do jeito certo.
O estudo aponta que a
contaminação ocorre, basicamente, pela lavagem incorreta das peças íntimas.
Aprenda qual é o jeito certo de lavar e secar a calcinha para evitar o contato
com fungos e bactérias que podem causar doenças:
- Evite lavar a calcinha com água
fria e faça a limpeza das peças com água quente, mas abaixo dos 40° C.
- Não use a máquina de lavar, que
pode contaminar as peças íntimas em contato com as outras roupas, e
higienize a calcinha à mão.
- Use apenas sabão neutro ou sabão de
coco para lavar a calcinha e evite sabão em pó tradicional, amaciantes ou
mesmo alvejantes.
- Não deixe a calcinha secando no box
do banheiro. Apesar de comum, o hábito contribui para a proliferação de
bactérias e fungos porque o banheiro é ambiente geralmente quente e úmido.
- A melhor forma de secar a calcinha
é deixando a peça em um ambiente arejado, à sombra.
A pesquisa feita em
campinas afirma que a maioria dos micro-organismos encontrados nas peças
intimas normalmente provoca apenas coceira ou corrimento entre pessoas
saudáveis, mas quem sofre de baixa imunidade pode ter maiores problemas de
saúde se entrar em contato com os agentes infecciosos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário