sexta-feira, 22 de junho de 2018

VEJA O QUE FAZER EM CASO DE QUEIMADURA E O QUE NÃO FAZER...


FONTE: Jordânia Freitas,, Salvador, http://www.trbn.com.br




Ao longo da última década, 20% das internações no país ocorreram em municípios baianos, segundo levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM).


Com a proximidade dos festejos juninos e com a realização da Copa do Mundo, aumentam os riscos de acidentes provocados por fogos de artifício, alguns com graves consequências, como queimaduras e mutilações. Dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) apontam 75 internações por queima de fogos de artifício na Bahia ano passado.  Ao longo da última década, 20% das internações no país ocorreram em municípios baianos, segundo levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM). Seja traque de massa, cobrinha ou rojão, o Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA) alerta que é preciso ter  cuidado no manuseio desses materiais.

Os artefatos são distribuídos de acordo com o público, que são classificados em categorias. Eles devem ter o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e precisam ser adquiridos em locais certificados pelo CBMBA. Em Salvador, o único estabelecimento que possui essa autorização do órgão é a Feira de Fogos, em Stella Maris.  O local reúne 14 barracas, todas aprovadas em inspeção.

O analista de projetos do Corpo de Bombeiros, sargento Geocarlos Passos Carneiro, explicou que todo e qualquer ponto de venda além deste é considerado irregular, já que não passou por vistoria e pode colocar em risco a segurança das pessoas. 

Dentre os cuidados na hora de soltar fogos, um dos principais é se atentar  para a classificação. Essas informações constam na embalagem dos produtos. Existem as categorias A e B, que são para crianças e adolescentes, e as C e D, apenas para maiores de 18 anos. É imprescindível que as normas de utilização sejam seguidas, assim como as orientações dos fabricantes e a validade dos materiais.

O CBMBA alerta ainda que, mesmo dentro da faixa etária apropriada para usar o artefato, as crianças devem sempre ser supervisionadas por um adulto. Segundo o Corpo de Bombeiros, alguns tipos de fogos não podem ser comercializados no varejo e devem ser vendidos a caixa fechada, contendo as instruções de uso. Outra ação que pode evitar acidentes é soltar os artefatos em locais apropriados, sem aglomeração de pessoas, nem próximo de árvores ou fiações elétricas.

De acordo com o médico Ivan Paiva, superintendente de Urgência e Emergência da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em caso de incidentes, o recomendável é que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) seja acionado o quanto antes.

“O procedimento dependerá da gravidade da lesão informada ao médico regulador do Samu. Em caso de ocorrências leves, que o ferido possa ser tratado em casa, é preciso lavar o local com água corrente, nunca aplicar receitas caseiras, como manteiga, pasta de dente e borra de café. Caso a lesão seja de maior gravidade, o paciente deve ser conduzido a uma unidade de saúde ou, em casos ainda mais graves, aguardar remoção", completou. 

Operação.
Para atender as ocorrências relacionadas ao São João do Pelourinho e de Paripe na capital baiana, a SMS, em parceria com a Secretaria Estadual da Saúde, montará uma estrutura especial com dois módulos assistenciais semelhantes aos instalados no Carnaval. As unidades contarão com equipes compostas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e socorristas.

No Pelourinho, o módulo instalado na Praça da Sé (próximo à Coelba) funcionará das 17h às 5h, nos dias 22, 23 e 24 de junho. Já em Paripe, a estrutura ficará posicionada na Praça João Martins, em 23 e 24 de junho, também das 17h às 5h. Cada módulo contará com uma ambulância do Samu de prontidão para a possível remoção imediata de ocorrências com maior gravidade.

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