Entre
as queixas mais comuns que as ginecologistas recebem no consultório estão
coceira e corrimento vaginal.
Está preparada para a
estação mais quente do ano? Com a chegada do verão, os sintomas de doença na
região íntima aumentam principalmente nas mulheres. Esses problemas aparecem
devido ao uso de biquíni ou maiô molhado durante o dia nas praias e
piscinas.
"Os fungos e
bactérias encontram no calor e na umidade dessa época o ambiente perfeito para
sua proliferação. Entre as queixas mais comuns que as ginecologistas recebem no
consultório estão coceira e corrimento vaginal, que podem ser sinais de
candidíase (infecção causada por fungos) e a vulvite (dermatite de contato ou
alérgica na vulva, a parte externa da vagina)", disse a ginecologista da
Clínica EMEG, Cristina Sá.
Veja
seis dicas para cuidar da saúde íntima no verão:
1. Mantenha a região
íntima arejada.
Para evitar prolemas, a ginecologista da EMEG Ana Cristina Batalha recomenda, principalmente, evitar ficar com o biquíni molhado ou usar a peça o dia inteiro. Também vale optar por biquínis com o forro de algodão no lugar de tecidos sintéticos.
Para evitar prolemas, a ginecologista da EMEG Ana Cristina Batalha recomenda, principalmente, evitar ficar com o biquíni molhado ou usar a peça o dia inteiro. Também vale optar por biquínis com o forro de algodão no lugar de tecidos sintéticos.
“Roupas leves e
calcinhas de algodão permitem um ambiente vaginal menos úmido e abafado e são
as mais adequadas”, explica. Para lavar, apenas sabão neutro é necessário.
Coloque a peça para secar em lugares arejados, evitando ambientes úmidos como
banheiros”.
2. Cuidado com o PH.
Também não é indicado tomar muitos banhos. “Além de não fazer bem para a pele e os cabelos, o excesso de banho não é saudável para a vagina”, destaca Cristina Sá. As melhores opções são água corrente e sabonetes neutros ou específicos para a região, sem perfume, “ já que trazem na composição o pH igual ao da vagina.
Também não é indicado tomar muitos banhos. “Além de não fazer bem para a pele e os cabelos, o excesso de banho não é saudável para a vagina”, destaca Cristina Sá. As melhores opções são água corrente e sabonetes neutros ou específicos para a região, sem perfume, “ já que trazem na composição o pH igual ao da vagina.
Também é importante que
esses produtos apresentem nos rótulos um selo que indica aprovação por
ginecologistas e dermatologistas”, explica. As duchas vaginais são
contraindicadas, inclusive após a relação sexual, pois alteram o PH e
desequilibram a flora íntima.
3. Adeus candidíase.
Para passar longe da candidíase, a principal queixa da estação mais quente do ano, também vale cuidar da alimentação. “Uma dieta desequilibrada, rica em carboidratos e bebidas alcoólicas, é um fator de risco para o aparecimento e manutenção da doença”, conta Ana Cristina Batalha.
Para passar longe da candidíase, a principal queixa da estação mais quente do ano, também vale cuidar da alimentação. “Uma dieta desequilibrada, rica em carboidratos e bebidas alcoólicas, é um fator de risco para o aparecimento e manutenção da doença”, conta Ana Cristina Batalha.
Além disso, é
fundamental evitar roupas justas e apertadas e sempre usar camisinha durante as
relações sexuais. “Os principais agentes etiológicos são as bactérias da
própria vagina, as bactérias intestinais e os fungos”, destaca a médica. Por
isso, a depender da infecção, os sinais e sintomas serão diferentes e devem ser
avaliados pelo médico.
4. Atenção aos
tratamentos.
Por isso, as médicas alertam ainda sobre os perigos da automedicação. “O exame físico é fundamental para o tratamento adequado da doença, evitando a piora do quadro, a resistência medicamentosa, os vários tratamentos e as infecções de repetição. Além disso, o tratamento incorreto pode mascarar doenças graves que, se forem tratadas adequadamente, podem ser curadas”, completa Batalha.
Por isso, as médicas alertam ainda sobre os perigos da automedicação. “O exame físico é fundamental para o tratamento adequado da doença, evitando a piora do quadro, a resistência medicamentosa, os vários tratamentos e as infecções de repetição. Além disso, o tratamento incorreto pode mascarar doenças graves que, se forem tratadas adequadamente, podem ser curadas”, completa Batalha.
5. Depilação atrapalha?
Já quando se trata de depilação, muito mais frequente nesse período, em geral, não existem contraindicações. Algumas mulheres podem apresentar sintomas como ardência e coceira excessivas após o procedimento.
Já quando se trata de depilação, muito mais frequente nesse período, em geral, não existem contraindicações. Algumas mulheres podem apresentar sintomas como ardência e coceira excessivas após o procedimento.
“Isso pode acontecer
quando a mulher tem alergia à algum produto utilizado. Se a depilação é feita
fora de casa, é importante prestar atenção na higiene do local. A higiene
íntima está relacionada à limpeza da região, e não à presença de pelos”, conta
Cristina.
6. Cuidados durante a
menstruação. Durante a menstruação, o principal
cuidado está em trocar o absorvente com mais frequência, independentemente do
tipo. Absorventes internos podem ser utilizados nos banhos de mar ou piscina,
mas não devem substituir os comuns no dia a dia. Os protetores diários também
devem ser evitados, pois impedem a transpiração e deixam a vagina abafada.
“É importante lembrar
que a secreção vaginal só passa a ser motivo de preocupação quando apresenta
mau cheiro, coceira ou alteração na cor e na quantidade. Nesses casos, a mulher
deve procurar um ginecologista o mais breve possível”, avalia Ticiana.
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