Periodicamente, porém,
surgem momentos difíceis no crescimento histórico da sociedade, quando nuvens
escuras geram situações lamentáveis de incompreensões e disputas, nas quais o
ego predomina, facultando que as paixões inferiores apenas adormecidas assomem
e agridem-se os indivíduos, uns aos outros.
Estamos vivendo um desses períodos sombrios, no qual prevalecem a insensatez e o ódio, com incidentes de conduta primitiva que deveria estar superada.
Questões sociopsicológicas necessitadas de orientação e equilíbrio dividem as criaturas e atiram-nas, furibundas, em batalhas de anarquia, destruição e crimes de todo porte.
Conquistas grandiosas do pensamento que foram logradas em milênios de sacrifícios, quando idealistas fizeram-se mártires em benefício do mundo melhor, são desprezadas e vergonhosamente exaltadas as lutas de classes, de raças, de condutas, de desconsideração pelo ético e pelo bem, num vergonhoso retrocesso cultural e moral.
Indivíduos que constituem o mesmo clã, os mesmos esforços de dignificação, separam-se e promovem combates contínuos de rancor e desforço numa lamentável demonstração de primarismo evolutivo.
Os primeiros sinais dessa postura adversária do progresso manifestam-se nas carrancas do semblante e na arbitrariedade do comportamento.
Alucinados pelos desejos asselvajados, desejam permitir-se tudo sem respeito aos outros e às leis estabelecidas que contestam, e a sociedade como um todo retorna aos mecanismos da sobrevivência apoiados no velho refrão cada um por si e nada para os demais.
Apesar da situação deplorável, surgem nos movimentos da violência e da soberba as expressões insuperáveis da gentileza prenunciadora da paz. Erguem-se pessoas simples ou enobrecidas que não se permitem perder a dignidade no caos que predomina, preservando os valores da civilização e do direito.
São esses apóstolos do bem que mantêm as tradições da honra e do dever, sempre dispostos a construir a felicidade onde se encontram, assim como em favor de todos aqueles que a necessitam. Nesse báratro assustador preserva a gentileza nos teus gestos e nos relacionamentos, porque o ser humano está destinado às estrelas, que alcançará quando superar o primarismo do qual se originou.
Todos, afinal de contas, anelamos pela paz e pelo progresso. Comecemos nos pequenos gestos de cortesia e de afabilidade… Não reajamos com grosseria ao mal, nem nos detenhamos no exame das imperfeições alheias, orientando sempre a conduta que dignifica.
Gentileza sempre!
Olá Alma Irmã, nossas Fraternais
Saudações!
Que esta
mensagem chegue com nossas melhores vibrações de Paz e Saúde!!
Obrigado pela companhia!!!
Centro Espírita Caminhos de Luz – Pedreira – SP – Brasil.
Por Divaldo Pereira Franco. Artigo publicado no jornal
A Tarde, Coluna Opinião, em 14.11.2019. Do
site: http://divaldofranco.com.br/mensagens.php?not=597.
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