FONTE: Jolivaldo Freitas (TRIBUNA DA BAHIA).
Vou tratar neste espaço, hoje, de três temas: 1 – Bahia, Vitória, Wagner e o Estádio Veja Multiuso. 2 – O golpe que deram num publicitário. 3 – A falta de vergonha na cara. Me arrepio todo quando vejo o Bahia anunciando novos planos, coisas do outro mundo e um futuro brilhante. Fico a matutar: - Quem vai sair ganhando, cara-pálida? Fico avexado quando escuto dizer que o Vitória está com projeto disso e daquilo, com ares de grandeza. Volto a perguntar: - Quem vai se dar bem, brother? Agora, quando ouço e leio que Bahia e Vitória juntaram-se, harmonizaram, se associaram, se entenderam e vão lançar um projeto juntos, aí entrego a alma a Deus. Tem coisa meu senhor. Aí tem minha senhora. Acabou-se o tempo do diletantismo. Irmã Dulce já morreu. Nem sopa dos pobres de Madame Beatriz, ali no Largo de Santana tem mais. Um dia destes até mesmo a hóstia da Santa Madre Igreja vai ser cobrada. E se aceitará cartão. Bahia e Vitória juntaram com os portugueses – olha que eles são bestas apenas nas piadas de português, pois já foram felizes proprietários da terras brasilis e levaram centenas de séculos fazendo e acontecendo e atochando nossas índias e as negras e enchendo orla, recôncavo e sertão de portugalensis de todas as cores, além de terem levado todo o ouro dos rios e as gemas das grotas. Os tricolores e rubro-negros com os lusos já deram um lençol, um drible, uma folha-seca no Governo do Estado, que vai ter de explicar o que vai fazer com Pituaçu e Fonte Nova. Se não quiserem podem me dar que vou criar porcos e galinhas. Isso se o MST não invadir antes. Outro assunto. A Casa de Cinema da Bahia está sendo acusada por fornecedores e colaboradores de dar um calote sem precedentes no mercado. Os diretores Lázaro Faria, Nelma Belchote e Ruybela Carteado são apontados pelos publicitários Carlos Verçosa e Iguabira Veras, como responsáveis pela falta de pagamento de material de criação, trabalho de conceito e desenvolvimento do “Projeto Bahia Afro Fil Festival”. O débito até hoje não foi assumido. Lá se vão anos.A Casa de Cinema da Bahia, entidade promotora do Bahia Afro Film Festival é uma Oscip. É a principal responsável pelo encaminhamento do Festival e, também, pela quitação dos débitos assumidos para a sua realização. Segundo os denunciantes “Irresponsavelmente, nem a entidade nem os seus diretores cumprem os compromissos de pagamento assumidos junto a profissionais contratados para a realização do Bahia Afro Film Festival, desde o seu lançamento”.
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