sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

ANVISA DIZ QUE CERTIFICADO INTERNACIONAL SÓ SERÁ EMITIDO COM DOSE PADRÃO DE VACINA DA FEBRE AMARELA...

FONTE: Redação/RedeTV!,  http://www.redetv.uol.com.br



Os turistas brasileiros que pretendem viajar para fora do país devem ficar atentos para regiões que pedem o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia, o CIVP.

Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), os viajantes internacionais devem tomar a vacina contra febre amarela em dose padrão, não a fracionada, de 0,1 ml,  que serão adotadas nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia.

"Não será emitido CIVP, em hipótese alguma, para quem apresentar comprovante de vacinação com etiqueta referente a dose fracionada",  avisa a Anvisa.

O Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP) é um documento que comprova a vacinação contra doenças, conforme definido no Regulamento Sanitário Internacional. A lista com os países que exigem o Certificado está disponível no site da Organização Mundial de Saúde.

A Anvisa ressalta ainda que as vacinas têm um período, que pode variar entre dez dias e seis semanas, para atingir a proteção esperada. No caso da vacinação contra febre amarela, o não cumprimento do prazo de proteção pode impedir sua entrada em alguns países. Por isso, a agência aconselha que os viajantes vacinem-se com antecedência.

Doses Fracionadas
As vacinas fracionadas foram lançadas pelo Ministério da Saúde na última terça (9) com o intuito de aumentar o número de doses aplicadas no país e impedir o avanço da doença.

Quem já foi vacinado, portanto, mesmo que há muito tempo, não precisa do reforço da vacina. A modalidade fracionada somente será aplicada a partir de agora diante do aumento dos casos. Ela terá um selo especial nas carteiras de vacinação.

Segundo especialistas, não há diferença de eficácia entre a vacina fracionada e a integral. A dose fracionada foi definida por diretriz do Ministério da Saúde, e tem eficácia comprovada por oito anos.

Nos termos da campanha de imunização, a dose integral da vacina continuará a ser aplicada também nos seguintes casos: crianças com idade entre nove meses e 2 anos, grávidas residentes em áreas de risco, transplantados e pessoas com doenças crônicas, como diabéticos, cardiopatas e renais crônicos.

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