FONTE:, Giovana Feix, https://www.msn.com
Há
alguns anos, não era raro ver grávidas fumando. Com um olho lá e outro cá,
cientistas da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, resolveram investigar se essa alta
incidência de tabagismo estaria
ligada à atual epidemia de obesidade nos jovens
– os filhos e
netos daquelas mulheres.
A
partir de três grandes levantamentos feitos entre 1989 e 2009, eles analisaram
a evolução do índice de massa corporal (IMC) em 6 583 famílias. E descobriram que os netos de mulheres que fumavam mais
de 14 cigarros por dia durante a gestação eram 70 gramas mais pesados ao nascer
e tinham uma probabilidade 18% maior de serem obesos na adolescência.
“Danos
como os provocados pelo fumo interferem na expressão de genes, e essas alterações
não são transmitidas só pela mãe ou pelo pai. Elas alcançam a geração
seguinte”, analisa a pediatra Cristiane Kochi, da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo.
Ou seja, há efeitos tanto a curto como a longo prazo.
Lição da história.
No
fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o embargo alemão à Holanda
impôs à população uma severa restrição de alimentos. Foi o
inverno da fome. E o drama repercutiu nos genes de filhos e netos de
holandesas grávidas no período. Eles herdaram uma tendência à obesidade e maior
propensão a diabetes e doenças cardíacas.
O que evitar para proteger o DNA dos
descendentes.
- Tabagismo
- Abuso de álcool
- Alimentação desequilibrada
- Sedentarismo
- Ganho de peso
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