TIRA ESTA FUMAÇA
DAQUI.
O tabagismo está ligado à maioria dos casos de
câncer de pulmão, mas há outros fatores que o causam. O mais comum deles é a
condição de fumante passivo. Quem fica próximo à fumaça do cigarro tem 30% mais
chances de desenvolver a doença. Mas, graças às leis de controle ao tabagismo
em lugares fechados, a situação está melhorando: nos últimos oito anos, o
número de fumantes passivos caiu 42% no Brasil.
CASO DE FAMÍLIA.
Algumas pessoas têm genes com mutações específicas
que causam predisposição ao câncer. O Brasil lidera a lista de casos. Uma a
cada 330 pessoas nascidas no Sul e no Sudeste é portadora de uma mutação
relacionada à síndrome de Li Fraumeni, que provoca vários tumores na mesma
pessoa. Nos EUA, por exemplo, a síndrome atinge uma a cada 5 mil pessoas.
O GÁS DO MAL.
O gás radônio é natural, incolor, inodoro – e
cancerígeno. Produto da desintegração de dois elementos químicos (urânio e
tório) no solo e em rochas, ele é difícil de ser notado. Em Caetite (BA), a
taxa de pessoas com a doença é 19 vezes mais alta que no resto do
estado. Não deu outra. Estudos comprovaram que o radônio é mais
elevado por lá.
POLUIÇÃO.
Desde 2013, a Organização Mundial da Saúde
considera a poluição ambiental uma substância cancerígena. Países como
Mongólia, Paquistão, China, África do Sul e Nigéria possuem alto teor de
poluição no ar e, portanto, de câncer de pulmão. Quem vive em áreas mais
contaminadas tem 20% mais chance de desenvolver a doença.
*** CONSULTORIA: Carolina
Kawamura Haddad, oncologista clínica do Centro Oncológico Antônio Ermírio de
Moraes (São Paulo).
*** FONTE: Organização
Mundial da Saúde (OMS).
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